A empresa americana Rocket Lab lançou com sucesso o satélite-radar StriX-α, da startup japonesa Synspective, nesta terça-feira (15). O equipamento foi colocado em órbita pelo foguete Electron em sua 17ª missão.

O satélite, um radar de abertura sintética (SAR, do inglês synthetic aperture radar), será usado para gerar imagens da Terra, com o benefício de conseguir “enxergar” através de nuvens, em condições climáticas desfavoráveis e qualquer condição de iluminação. Ele é o primeiro de uma constelação que a Synspective quer colocar em órbita.

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O lançamento ocorreu na Península Mahia, na Nova Zelândia. O Electron liberou o equipamento cerca de uma hora depois de sua decolagem, em uma órbita de 500 km, sincronizada com o Sol.

“Com o lançamento do StriX-α, a Synspective poderá demonstrar a capacidade de seus satélites e sua tecnologia de processamento de dados. Este é o primeiro passo na direção de nossa constelação de 30 satélites, e com o desenvolvimento de nossas soluções, começaremos uma expansão de negócios em larga escala”, declarou o fundador e CEO da empresa, Motoyuki Arai.

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A startup deseja lançar seu segundo satélite, StriX-β, em 2021.

Fim de ano positivo

Ao conseguir lançar o StriX-α com sucesso, a Rocket Lab encerra 2020 de forma positiva, após amargar um insucesso em uma missão realizada em julho. Na ocasião, o foguete Electron, criado para ser parcialmente reutilizável, apresentou falhas durante a queima do segundo estágio.

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Em um tuíte, o fundador e CEO da empresa, Peter Beck, informou que todos os satélites que estavam no veículo de lançamento foram perdidos e pediu desculpas por isso. Após investigação, a empresa explicou que o problema foi causado por uma conexão elétrica defeituosa.

Em menos de dois meses, o Electron alçou voo novamente. Desta vez, a carga foi um satélite SAR da empresa espacial Capella Space. A Rocket Lab aproveitou a missão para lançar seu satélite Photon.

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Fonte: SpaceNews