O ano está acabando e o bitcoin continua quebrando recordes. Nesta quarta-feira (30), o valor da criptomoeda saltou para US$ 28.599,99, depois de quase quadruplicar em 2020 em meio ao aumento do interesse de investidores maiores.

Com o novo recorde, a moeda digital já acumula valorização de 295% neste ano. Ela aumentou quase pela metade desde a quebra de US$ 20 mil pela primeira vez, em 16 de dezembro. A última vez que o bitcoin havia batido este patamar foi no dia 17 de dezembro de 2017, quando chegou a US$ 20.089.

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Grandes investidores dos EUA, em particular, são atraídos pelo potencial para ganhos rápidos da criptomoeda, bem como pelas expectativas de que se tornaria um método de pagamento convencional.

Valorização do bitcoin ao longo dos anos. Imagem: Refinitiv/Reprodução

2020, o ano do bitcoin

Não há como negar que 2020 foi o ano do bitcoin. Isso porque foi o período em que grandes empresas passaram a investir milhões e acreditar na criptomoeda, como é o caso da MassMutual, seguradora norte americana, que investiu US$ 100 milhões. 

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Em outro segmento, a empresa de pagamentos PayPal começou a permitir que seus usuários negociassem o bitcoin por meio de sua plataforma.

No Brasil, algumas empresas já apostaram no sucesso do bitcoin no início do ano, mais precisamente em janeiro. Após uma parceria firmada com a startup Bitfy, a credenciadora de cartões Cielo, Bradesco e Banco do Brasil, passaram a aceitar pagamentos com a moeda digital em 1,5 milhão de maquininhas espalhadas pelo país.

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Ao adequar-se ao serviço, basta o estabelecimento gerar um QR Code da venda, selecionando a opção crédito à vista. Para o cliente fazer o pagamento usando a criptomoeda, ele deverá usar o aplicativo da Bitfy, selecionando a opção de pagamento de valores com “Máquinas Cielo”, assim a câmera do dispositivo é acessada para que o código seja escaneado. Para que a transação seja autorizada, o cliente deve fazer o pré-cadastramento de uma senha.

Fonte: Reuters