O sedentarismo está associado a uma maior chance de morrer por Covid-19. Um novo estudo publicado pelo British Journal of Sports Medicine com quase 50 mil pacientes indica que pessoas que fizeram pouca atividade física nos últimos 2 anos são mais propensas a precisarem de internação.

Para traçar o quadro, os cientistas analisaram a evolução do quadro de 48.440 adultos que tiveram Covid-19 entre janeiro e dezembro de 2020. Foi levado em conta o estilo de vida dessas pessoas, o sedentarismo e a necessidade de hospitalização desses pacientes.

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Sedentarismo e a Covid-19

Os resultados da pesquisa mostram que, ainda assim, idade avançada e histórico de transplante de órgãos superam sedentarismo entre os fatores de risco para desenvolver Covid-19. No entanto, quando comparado com doenças cardíacas, câncer e obesidade, a falta de atividade física é mais decisiva para complicar o quadro de coronavírus.

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62% dos participantes do estudo eram mulheres. A média de idade foi de 47 anos e o IMC médio de 31, pouco acima do considerado obesidade. Metade do grupo não tinha doenças prévias, 20% tinham uma comorbidade (como doença pulmonar crônica e diabetes) e 32% tinham duas ou mais comorbidades.

O grupo declarou seu nível de atividade física desde 2018. 15% dissseram que não faziam nenhum exercício por semana, 7% declararam fazer atividades regularmente (mais de 150 minutos por semana) e os outros diziam fazer algum tipo de exercício (até 149 minutos).

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Dentre os quase 50 mil pacientes, 9% precisaram de internação médica. Desses, 2% morreram. O estudo concluiu que as pessoas hospitalizadas com Covid-19 que tinham hábitos de sedentarismo tinham mais que o dobro de chances de desenvolver sintomas graves da doença quando comparados a quem fazia exercícios.

Via Business Today

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Para saber mais, acesse a reportagem do Olhar Digital.

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