Na próxima quinta-feira (22) decola do Centro Espacial Kennedy, na Flórida, a missão Crew-2 da SpaceX levando quatro astronautas rumo à Estação Espacial Internacional (ISS). Esta será a terceira missão tripulada da SpaceX, e a segunda missão operacional de seu contrato de transporte de astronautas com a Nasa, que prevê um total de seis lançamentos.

A decolagem acontecerá às 7h11 (horário de Brasília), a bordo de um foguete Falcon 9. O evento será transmitido ao vivo no site da SpaceX, começando 45 minutos antes do horário de lançamento, e também aqui no Olhar Digital e em nossas redes sociais, com comentário em português, a partir das 6h30.

publicidade
Os quatro astronautas da missão Crew-2 da Nasa/SpaceX
Os quatro astronautas da Crew-2. Da esquerda para a direita: Megan McArthur, Thomas Pesquet, Akihiko Hoshide e Shane Kimbrough

A tripulação da Crew-2 é composta pelos astronautas norte-americanos Shane Kimbrough e Megan McArthur (da Nasa), o japonês Akihiko Hoshide (da agência espacial japonesa, Jaxa) e o francês Thomas Pesquet (da agência espacial europeia, ESA).

Leia mais:

publicidade

Todos têm experiência no espaço. Kimbrough, que será o comandante da missão, já passou 189 dias a bordo da ISS. McArthur passou 12 dias no espaço a bordo do ônibus espacial Atlantis, durante a última missão de reparos do telescópio espacial Hubble em 2009.

Hoshide voou no ônibus espacial Discovery em 2008 e ficou 124 dias a bordo da ISS em 2012. Por fim, Pesquet passou 196 dias no espaço durante 2016, período durante o qual realizou duas caminhadas espaciais.

publicidade
Crew Dragon "Endeavour", da SpaceX
Crew Dragon “Endeavour”, da SpaceX. Imagem: SpaceX

A Crew-2 será a primeira missão com componentes totalmente reutilizados. O primeiro estágio do foguete Falcon 9, chamado B1061, será o mesmo da missão Crew-1 que decolou em novembro passado. A cápsula também será reutilizada: será a Endeavour, usada durante a histórica missão Demo-2 em maio passado, primeiro voo tripulado da SpaceX.

Os astronautas a bordo da Crew-2 servirão como membros da “Expedição 65” e ficarão cerca de seis meses em órbita. Durante este tempo testarão um dispositivo de ultrassom portátil e farão estudos relacionados a engenharia de tecidos e à saúde dos ossos, músculo cardíaco e fígado.