Apple planeja permitir a volta do Parler à App Store do iOS em breve após uma série de pedidos por parte do aplicativo. A empresa manifestou esse desejo por meio de uma carta a legisladores enviada na última segunda-feira (19).
O aplicativo da rede social preferida da extrema-direita foi removido da loja de aplicativos do iPhone após a invasão ao Capitólio, ocorrida no último dia 6 de janeiro. A Apple já havia negado algumas apelações do Parler por conta da publicação de conteúdo questionável.
Em carta enviada ao senador Mike Lee, do estado de Utah e ao deputado Ken Buck, do Colorado, ambos do partido Republicano, a Apple informou que uma versão revisada do Parler, com novas diretrizes de moderação de conteúdo, seriam aprovada e lançada ao público.
No documento, a empresa manteve sua decisão de remover o app de sua loja citando como motivo a postagem de mensagens que ofendiam religiões, raças a promoviam a supremacia branca.
“A equipe de revisão de aplicativos informou ao Parler em 14 de abril de 2021 que seu aplicativo atualizado proposto será aprovado para reintegração na App Store”, dizia a carta, que foi publicada na íntegra na conta do deputado Buck no Twitter. O representante classificou a decisão como “uma vitória da liberdade de expressão”.
A rede da extrema-direita
O Parler foi fundado em 2018 com a proposta de ser um concorrente do Twitter, tendo como diferencial pouca ou nenhuma regulação de conteúdo. Rapidamente, a rede ganhou popularidade entre os apoiadores do ex-presidente Donald Trump.
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Embora Trump não possua uma conta no Parler, comentaristas e políticos conservadores são muito ativos na plataforma, como é o caso de Sean Hannity e Mark Levin, ambos da Fox News. Além deles, os deputados Devin Nunes, da California e Marjorie Taylor Greene, da Georgia, ambos ferrenhos defensores do ex-presidente, também são bastante ativos por lá.
Apesar da volta à App Store, o Parler continua banido da Play Store, a loja de aplicativos dos aparelhos Android, e do Amazon Web Services, que é o serviço de hospedagem de sites da empresa de Jeff Bezos.
Com informações do The Wall Street Journal
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