Já pensou em assistir aos melhores vídeos do YouTube com a melhor qualidade e sem ultrapassar os limites de dados do seu celular ou da banda larga? Pois, seu desejo será realizado em breve. Isso porque o Google resolveu dar um upgrade no YouTube por meio de um chip personalizado, desenvolvido pela empresa por trás do site de buscas, chamado Argos.

De acordo com a CNET, milhares de chips exclusivos já estão rodando nos data centers do Google. Segundo o que foi informado, a partir desta quarta-feira, 21, em diante, os vídeos subidos na plataforma já estarão com o processamento do Argos. Isso resultará em vídeos 4K de alta resolução disponíveis para assistir em horas. Anteriormente, esse processo poderia levar alguns dias. 

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Uma equipe de 100 engenheiros do Google iniciou a produção dos chips em 2015. Segundo foi revelado por Scott Silver, vice-presidente de engenharia do Google, durante a Conferência ASPLOS, desta quarta, a empresa vem trabalhando na implantação dos chips Argos de segunda geração. Eles serão responsáveis por impulsionar a compressão dos conteúdos do site.

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“Os clientes precisam pagar pela largura de banda, de uma forma ou de outra”, contou Silver. “O nosso objetivo é o de garantir que as pessoas possam obter vídeo da mais alta qualidade em qualquer dispositivo que possuam.”, finalizou.

Entenda o funcionamento do Argos, o chip do YouTube

Para exemplificar, a cada minuto é carregado 500 horas de vídeos no YouTube. Ou seja, o Google precisa fazer a transcodificação deste material a cada instante. O trabalho, então, é o de converter os vídeos originais enviados para diferentes formatos de compactação, e adaptá-los para todos os formatos de telas.

Assim, é fundamental que o Google possua algum chip personalizado exclusivo para essa tarefa. Com o Argos, o Google reduz os custos para compactar todo o conteúdo da plataforma. Desse jeito os YouTubers e seus fãs ficarão mais contentes com os vídeos de alta qualidade. Algo imprescindível no momento.

Especialmente porque, conforme o site de vídeos apurou, somente em dezembro de 2020, 120 milhões de pessoas consumiram conteúdo da plataforma em seus televisores — um impacto direto da pandemia gerada pelo novo coronavírus.

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Via: CNET