Oito pessoas morreram em um incêndio que destruiu a fábrica de uma fornecedora da Apple em Shanghai, na China. As chamas surgiram na Shengrui Electronic Technology às 13h30 (horário local, 2h30 em Brasília) da última quinta-feira (22), e só foram extintas na manhã da sexta-feira.
Segundo o governo local, todo o prédio foi consumido e foram necessários 900 bombeiros, 123 caminhões e oito robôs para conter as chamas. As vítimas são seis civis e dois bombeiros que buscavam por sobreviventes dentro do prédio.
A administração do distrito de Jinshan, no sudoeste de Shanghai, onde a fábrica está localizada, informa que a causa do incêndio não foi determinada, mas que ele não deve causado poluição significativa ao ar ou água na região.
A Shengrui Electronic Technology é uma subsidiária da Casetek, que produz carcaças para Macbook e iPads. Esta, por sua vez, é subsidiária da Pegatron, que recentemente investiu US$ 14 milhões para construir uma fábrica para produção de iPhones em Chennai, na Índia.
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Cybercriminosos atacam a Quanta
Recentemente outra fornecedora da Apple, a Quanta, virou notícia após sofrer um ataque do grupo de cybercriminosos REvil, que diz ter roubado “esquemáticos confidenciais” de aparelhos produzidos pela empresa e “gigabytes de dados pessoais”.
A empresa taiwanesa é parceira da Apple na produção de dispositivos como os MacBook Air, MacBook Pro e Apple Watch. A Quanta se recusou a se comunicar com os cibercriminosos, que passaram então a extorquir diretamente a Apple. À Reuters, a companhia afirmou que está colaborando com a polícia e autoridades de proteção de dados.
O grupo de hackers, que é baseado na Rússia, publicou cerca de uma dúzia de esquemáticos e diagramas de componentes de MacBooks em seu site na Dark Web para provar as afirmações.
Como “resgate”, o REvil exige US$ 50 milhões da Quanta até o dia 27 de abril ou US$ 100 milhões depois dessa data. O grupo afirma que negocia a venda das informações confidenciais com “várias grandes marcas”.
Fonte: AppleInsider