A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) entregou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a lista de documentos que faltam para a aprovação da vacina Sputnik V. O ministro Ricardo Lewandowski questionou o órgão sobre a demora para a liberação do imunizante russo em solo brasileiro.

A corte deu um prazo de 48 horas para que a agência reguladora apresentasse os documentos que faltavam. A decisão veio após o governo do Maranhão entrar com pedido para importar doses da vacina contra a Covid-19.

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Anvisa e a Sputnik V

No dia 26 de abril a Anvisa negou o pedido do Consórcio Nordeste, incluindo o Maranhão, para importação da Sputnik V. O colegiado entendeu que faltavam informações que garantissem a qualidade, a eficácia e, especialmente, a segurança do imunizante.

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Após à decisão da Anvisa, os estados da Bahia, Maranhão e Sergipe apresentaram novos documentos e solicitaram que o órgão revisse a decisão inicial. Os documentos foram protocolados no dia 29 de abril. Na última sexta-feira (7), a Anvisa comunicou formalmente ao estado do Maranhão que os novos documentos apresentados não cumpriam a exigência da apresentação do relatório técnico de análise da autoridade sanitária estrangeira.

“Agência informou ao STF que disponibilizou ao estado do Maranhão amplo acesso aos autos do processo administrativo que tramita na Anvisa”, disse a agência reguladora sobre o envio da documentação referente à Sputnik V.

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Instituto Gamaleya, no entanto, garante total controle de qualidade na produção. De acordo com os desenvolvedores da fórmula, a agência brasileira fez “afirmações incorretas e enganosas sem ter testado a vacina”. Na quinta-feira passada (29), a entidade ameaçou processar a Anvisa por difamação.

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