O Ministério da Saúde ampliou o grupo prioritário para receber a vacina contra a Covid-19 e incluiu pessoas com doenças neurológicas crônicas na mais recente atualização do Plano Nacional De Imunizações (PNI) feita na última quinta-feira (20).

São consideradas doenças neurológicas crônicas, condições cerebrovasculares, como acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico, ataque isquêmico transitório e demência vascular. Além disso, doenças que impactam na função respiratória também entram na categoria.

Doenças neurológicas crônicas

Ainda segundo o Ministério da Saúde, também podem receber a vacina pessoas com doenças hereditárias e degenerativas do sistema nervoso ou muscular, indivíduos com deficiência neurológica grave, paralisia cerebral, esclerose múltipla, ou condições similares.

O documento também alterou o esquema de vacinação para grávidas. Agora, apenas gestantes com comorbidades vão poder receber o imunizante. Além disso, grávidas que receberam a primeira dose da Oxford/AstraZeneca devem aguardar o fim do período puerpério (até 45 dias após o parto) para receber a segunda dose.

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A medida ocorre após uma mulher morrer no Rio de Janeiro depois de desenvolver trombose após tomar a vacina. O governo ainda deixou claro que não foi estabelecida uma relação entre a vacina de Oxford e a morte da gestante, mas que, como o caso é investigado, por cautela, o uso no imunizante na vacinação grupo de grávidas sem comorbidades é suspenso até que haja uma conclusão definitiva.

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Além da inclusão de pessoas com doenças neurológicas crônicas e da mudança na vacinação das grávidas, o Ministério da Saúde anunciou que antecipou a chegada de 4 milhões de doses de vacinas pela iniciativa Covax Facility. O carregamento, que inicialmente estava previsto para depois de julho, deve chegar no Brasil em junho.

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