Na manhã desta quinta-feira (27), a reunião virtual do ministro da economia, Paulo Guedes, com empresários foi invadida por internautas estrangeiros. A videoconferência foi interrompida por vídeos pornográficos.
Além das imagens, o discurso do ministro brasileiro no evento Coalizão Indústria foi abafado por músicas e gritos em outros idiomas. A principal língua ouvida no momento foi o inglês e nomes escritos no alfabeto cirílico apareceram na tela. Como Paulo Guedes estava no local, a fala dele não chegou a ser interrompida pela invasão.
Leia mais:
- YouTuber é preso após amarrar um cachorro a balões de hélio
- YouTube remove 11 vídeos de Bolsonaro sobre cloroquina
- Zoom Events: plataforma recria hospedagem ao vivo
Toda a situação durou cerca de dois minutos. O ministro da economia estava presencialmente no encontro, em Brasília, com poucos convidados, enquanto outros participantes e jornalistas assistiram à reunião de forma remota. O evento virtual conta com a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) e reúne 15 entidades.
Durante sua fala, o ministro tratou de temas como emprego e a Covid-19. Em mensagem aos participantes, Paulo Guedes defendeu a vacinação em massa da população contra o vírus, para sustentar a retomada da economia. Ele também se solidarizou com as famílias e amigos das vítimas da doença.
Zoom Bombing
O ‘Zoom bombing’, prática de invadir reuniões pelo Zoom, plataforma de videoconferência, ficou conhecido no começo da pandemia de coronavírus. As invasões não têm um objetivo e acontecem apenas para atrapalhar as chamadas de vídeo com conteúdo impróprio.
Em nota ao portal UOL, a Coalizão Indústria afirmou que o evento sofreu a interferência de terceiros, por alguns minutos. Segundo a organização da conferência, os invasores usavam nomes de jornalistas credenciados, com áudios e imagens externos. Logo, os perfis foram excluídos.
“A transmissão para o público não houve interferências e ocorreu normalmente. A Coalizão Indústria informa ainda que vai apurar os fatos e pede desculpas aos repórteres presentes na transmissão pelo inconveniente”, completa a nota.
Para se proteger dessas invasões, a recomendação é que os usuários evitem compartilhar os links de reuniões públicas amplamente.
Via: UOL / Agência Brasil
Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube? Inscreva-se no nosso canal!