Aos poucos a vacinação no Brasil avança e, nesse momento, os idosos com mais de 60 anos já foram comtemplados em todos os estados. O processo agora está focado nos grupos prioritários com 59 anos ou menos. Estão nesse grupo algumas profissões, como professores e motoristas, além de pessoas com comorbidades.
Nesta sexta-feira (28), o Ministério da Saúde anunciou que vai vacinar a população geral de 18 a 59 anos em ordem decrescente de idade. A imunização desse grupo vai ocorrer após a vacinação dos profissionais da educação e dos grupos prioritários mais vulneráveis.
“Nós tivemos diversas discussões em relação ao reordenamento do PNO, mediante alguns relatos de estados e municípios terem, neste momento, demanda reduzida. A gente não pode deixar a vacina estocada. Então, resolvemos flexibilizar um pouco essa ação com o objetivo de acelerar a vacinação dos grupos prioritários”, afirmou o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, durante coletiva de imprensa sobre o tema nesta sexta-feira (28).
Estão no grupo mais vulnerável: pessoas com comorbidades e gestantes e puérperas com comorbidades, pessoas com deficiência permanente, pessoas em situação de rua, funcionários do Sistema de Privação de Liberdade e população privada de liberdade. Após esse grupo, a vacinação por faixa etária pode ocorrer, desde que a vacinação dos grupos prioritários restantes seja mantida e cumprida.
Vacinação dos grupos prioritários
“O PNI vai atender o segmento em continuidade ao PNO, e vai também atribuir um percentual por faixa etária, começando da faixa etária mais velha para a mais jovem. Pois quanto maior a faixa etária maior o risco de complicações e óbitos. Com isso, segue-se o mesmo critério utilizado para definição dos grupos prioritários”, disse a coordenadora-geral do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Francieli Fontana.
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“Portanto, deve-se manter a vacinação dos grupos prioritários, conforme previsto no PNO e Estados e Municípios que não apresentam demanda ou tenham demanda diminuída para vacinação dos grupos com maior vulnerabilidade e trabalhadores de educação, poderão pactuar em Comissão Intergestores Biparte a adoção imediata da estratégia de vacinação segundo a faixa etária em ordem decrescente de idade garantindo o percentual para continuidade da vacinação dos demais grupos prioritários”, completa ainda o documento da pasta.
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