Extensões em navegadores devem ser padronizadas pelas empresas

Lucas Soares07/06/2021 12h09, atualizada em 07/06/2021 16h09
Extensões em navegadores devem ser padronizadas pelas empresas
Imagem: Pexels (Pixabay)
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Nem sempre todas as extensões estão disponíveis para todos os principais navegadores do mercado. Além disso, muitas vezes existem diferenças entre as versões e até mesmo no tamanho. Para tentar reduzir isso, Google, Microsoft, Apple e Mozilla anunciaram na última sexta-feira (4) a criação de um grupo com o objetivo de padronizar as extensões.

O WebExtensions Community Group (WECG) quer tornar as funcionalidades e permissões de cada extensão comuns em todos os quatro navegadores. Para isso, a arquitetura de alguns programas deve sofrer modificações.

Navegadores integrados

Apesar disso, o WECG informou que não vai impedir os navegadores de desenvolverem funções exclusivas para seus usuários. “Cada fornecedor continuará a operar sua loja de extensões de forma totalmente independente, com suas próprias políticas técnicas, de revisão e editoriais”, diz o comunicado divulgado pelo grupo.

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Os engenheiros de cada empresa vão poder conversar no fórum para discutirem ideias e criarem padrões para o desenvolvimento de plugins. O objetivo, com isso, é aumentar o número de usuários que usam extensões.

Apesar do anúncio, ainda não há um prazo para quando o Chrome, Safari, Firefox e Edge vão passar a compartilhar as informações. Não é a primeira vez que isso é discutido. Em 2010, o Opera (que não está no grupo) já havia falado em unificar as extensões com o navegador do Google.

Em 2020, durante a WWDC, a Apple disse que passaria a dotar o padrão do Chrome em extensões. O Microsoft Edge também utiliza o modelo do Google. Isso deve facilitar a integração entre os navegadores.

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Lucas Soares
Editor(a)

Lucas Soares é jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e atualmente é editor de ciência e espaço do Olhar Digital.