Estados Unidos usa drone para reabastecer caça em pleno ar

Por Edson Kaique Lima, editado por Rafael Rigues 08/06/2021 06h30, atualizada em 08/06/2021 11h26
US-Navy
MASCOUTAH, Ill. (June 4, 2021) An unmanned Boeing MQ-25 T1 Stingray test aircraft, left, refuels a manned F/A-18 Super Hornet, June 4, 2021, near MidAmerica Airport in Mascoutah, Illinois. This successful flight demonstrated that the MQ-25 StingrayÊcan fulfill its tanker mission using the NavyÕs standard probe-and-drogue aerial refueling method. Testing with the unmanned MQ-25 T1 Stingray will continue over the next several months. The MQ-25A Stingray will be the worldÕs first operational carrier-based unmanned aircraft and provide critical aerial refueling and intelligence, surveillance and reconnaissance capabilities that greatly expand the global reach, operational flexibility and lethality of the carrier air wing and carrier strike group. (U.S. Navy photo courtesy of Boeing)
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A Boeing usou um drone para reabastecer um caça a jato da Marinha dos Estados Unidos em pleno ar. De acordo com as forças armadas, a missão foi concluída na última sexta-feira (4) e envolveu um jato Super Hornet F/A18. As duas aeronaves foram conectadas por uma mangueira, por onde o combustível foi transferido enquanto ambas cruzavam os céus do meio-oeste dos EUA

O teste foi conduzido próximo ao Aeroporto MidAmerica St. Louis, na cidade de Mascoutah, no estado de Illinois. De acordo com a Boeing, existem planos de fazer mais um teste deste tipo, mas em um porta-aviões, ainda este ano.

O drone transferiu 147 dos 225 litros do combustível disponível durante o voo, que teve aproximadamente 4,5 horas de duração. “Os sistemas não tripulados junto com nossa força combatente tradicional fornecem capacidades adicionais para dar aos nossos combatentes a vantagem necessária para lutar, vencer e deter agressores em potencial”, declarou o chefe do programa de aviação não tripulada da Marinha, Chad Reed, à CBS News.

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Batizado de MQ-25, o programa com drones de reabastecimento foi descrito por Reed como “o primeiro passo em direção a um futuro em que a frota baseada em transportadores é aumentada por sistemas não tripulados”. Segundo ele, os drones serão multiplicadores de força, já que devem liberar caças e pilotos de ataque das funções de reabastecimento durante as missões.

Por enquanto, os testes do programa de drones estão começando com o Super Hornet, porém há planos de expansão para outras aeronaves. Os primeiros dados de interação entre as aeronaves, orientação e controle de turbulência serão analisados para verificação da necessidade de algum ajuste que eventualmente precise ser feito.

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Redator(a)

Edson Kaique Lima é redator(a) no Olhar Digital

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Rafael Rigues é redator(a) no Olhar Digital