A Nasa selecionou três novos experimentos científicos que voarão para a superfície lunar em foguetes particulares por meio do programa Commercial Lunar Payload Services (CLPS), ou, Serviços de Carga Útil Lunar Comercial, em tradução livre.

Exploração da Lua
Novas missões da Nasa são importantes para que a agência comece a estabelecer uma presença humana na Lua. Imagem: Dima Zel/Shutterstock

Um desses experimentos é o Lunar Vertex, um módulo de pouso e rover destinado ao Reiner Gamma,  uma misteriosa área de material de cores brilhantes chamado “redemoinho lunar”. Não se sabe como os redemoinhos lunares se formam ou mesmo o que realmente são, mas os cientistas descobriram que eles estão associados a regiões de altos campos magnéticos.

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Portanto, ao fazer medições do campo magnético, o Lunar Vertex espera lançar luz sobre alguns dos segredos desses fenômenos.

Duas das missões vão atuar na Cratera Schrödinger, no Polo Sul da Lua

As outras duas cargas úteis são um par de pacotes científicos com destino à Cratera Schrödinger, uma bacia de impacto no Polo Sul da Lua, no lado oculto do satélite. 

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Um deles é a Farside Sismic Suite (FSS), que levará um par de sismômetros para medir os terremotos lunares  e com que frequência o solo lunar é atingido por pequenos meteoróides.

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Já o outro, trata-se do Lunar Interior Temperature and Materials Suite (LITMS), que servirá para sondar como o interior da Lua conduz calor e eletricidade. 

Juntos, FSS e LITMS esperam lançar luz sobre o que existe do outro lado lunar.

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Esses experimentos podem ser insignificantes em comparação a um pouso tripulado, mas são importantes para que a agência comece a estabelecer uma presença humana na Lua pela primeira vez, vários anos depois do módulo lunar robótico Chang’e 4, da Administração Espacial Nacional da China, e seu rover, o Yutu 2. 

Fonte: Space.com

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