O grupo de empresas avaliadas em mais de US$ 2 trilhões tem um novo membro — ou pelo menos tinha: a Microsoft. Na última terça-feira (22), a big tech americana viu seus papéis subirem 1,2%, fato que possibilitou a marca histórica da companhia. No entanto, as ações da empresa de Satya Nadella apresentam leve queda no início da tarde desta quarta (23), o que “estaciona” o valor de mercado da gigante em US$ 1,9 trilhão.

O valor de mercado na casa dos US$ 2 trilhões é alcançado pouco mais de dois anos após a Microsoft entrar no “clube do trilhão”, em abril de 2019, o que demonstra um crescimento fulminante da big tech nos últimos anos.

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Mesmo que por um curto período de tempo, o feito fez com que a Microsoft se tornasse a segunda empresa americana a atingir um valor trilionário de mercado. Apenas a Apple, de Tim Cook, havia alcançado o feito, em agosto do ano passado.

Aliás, com a rápida saída da Microsoft do clube dos US$ 2 trilhões, a Apple mantém-se como a única empresa a defender a marca — o atual market cap da fabricante de iPhones é de aproximadamente US$ 2,2 trilhões. A petrolífera Saudi Aramco também conseguiu o feito em 2019, mas apenas por um breve momento.

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Contudo, é possível que a companhia de Satya Nadella retome ao grupo seleto em menos de 48 horas. Isso porque, na próxima quinta-feira (24), a Microsoft poderá anunciar o novo Windows 11 em um evento para desenvolvedores, o que certamente provocará um aumento de negociações dos papéis da empresa.

Logo do Windows 11 exibido em notebook
Anúncio do Windows 11 poderá fazer com que Microsoft retome ao grupo dos US$ 2 trilhões. Foto: sdx15/Shutterstock

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Mas todo esse crescimento robusto tem nome e sobrenome: Satya Nadella. O executivo assumiu o comando da Microsoft em fevereiro de 2014 e tem colhido os frutos desde então após redirecionar o foco da companhia para produtos de computação em nuvem e softwares empresariais — serviços que tiveram grande procura durante a pandemia.

Em apenas seis meses deste ano a alta de ações da big tech chega a 20%. Se contabilizado o período desde o começo de 2020, o crescimento totaliza 67%. Não à toa, a empresa de tecnologia reportou uma receita de US$ 41,7 bilhões de janeiro a março de 2021, muito em função ao forte crescimento do Xbox e de serviços cloud.

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E o cenário pode ficar ainda mais positivo. Dependendo das novidades anunciadas para o Windows 11 — e de sua adesão pelos usuários, é claro — nas próximas semanas (ou meses), é possível que as ações da Microsoft recoloquem a empresa de volta ao clube dos US$ 2 trilhões.

Fonte: GizChina

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