Quatro das principais empresas de internet atualmente se uniram para prometerem um trabalho em conjunto na construção de um ambiente online mais seguro para mulheres. Facebook, Google, TikTok e Twitter apresentaram um conjunto de compromissos durante o Fórum de Igualdade de Geração das Nações Unidas.

A ideia das plataformas é que as mudanças criem um sistema mais eficiente de denúncias de abusos e forneçam um local com uma experiência mais segura e sem abusos. A World Wide Web Foundation foi quem liderou a iniciativa e fez uma carta aberta direcionada aos CEOS das empresas.

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“As ferramentas atuais precisam ser melhoradas para que as mulheres possam facilmente denunciar abusos e acompanhar o andamento desses relatórios. Por exemplo, painéis que mostram aos usuários o status de todos os seus relatórios em um só lugar, recursos para orientá-los durante o processo de denúncia e ferramentas que oferecer às mulheres acesso a suporte adicional quando necessário, pode fazer uma grande diferença”, diz a carta.

Proteção de mulheres online

A fundação que reidigiu o texto contou com o apoio de 120 pessoas, entre elas especialistas em tecnologia, membros de governo e mulheres vítimas de abusos online. “As estatísticas são nítidas: 38% das mulheres em todo o mundo sofreram abusos online diretamente”, disse a fundação, citando uma pesquisa do The Economist.

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“Este número sobe para 45% para a Geração Z e a Geração Y. Para mulheres de cor, para mulheres negras em particular, para mulheres da comunidade LGBTQ + e outros grupos marginalizados, o abuso é frequentemente muito pior”, completa ainda.

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O documento foi entregue para os CEOs das quatro companhias, que se comprometeram em colaborarem juntos para um ambiente online mais saudável para mulheres.

“Um mundo online onde um jornalista pode se envolver com feedback sobre suas reportagens, não assassinatos de sua personagem. Onde um político pode ler reclamações sobre suas políticas, mas não ameaças de estupro e assassinato. Onde uma jovem pode compartilhar o que deseja no seus termos, sabendo que existem sistemas para mantê-la segura e responsabilizar os assediadores”, concluiu a carta.

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