Além de brilhar nos gramados nas Olimpíadas de Tóquio, a craque da seleção brasileira de futebol feminino, Marta Vieira da Silva, foi escolhida pelo grupo Latam para ser líder global de diversidade e inclusão da companhia aérea. A meta é utilizar a imagem da atleta em três pilares: gênero, pessoas com deficiência e diversidade de profissionais. A partir de agora, o grupo Latam utilizará o vínculo com Marta para criar uma estratégia de branding global, com o objetivo de fortalecer a presença da empresa, principalmente no Brasil. As ações contarão com a assinatura das agências Graphene IPG, WMcCann + MRM Brasil.
O CEO da Latam Brasil, Jerome Cadier, explicou que a craque participará de iniciativas internas e externas do grupo, com um impacto social que também valorizará a sustentabilidade e novos modelos de negócio, sempre com foco na eficiência.
“A Latam quer ser conhecida como uma empresa que é mais diversa, mais inclusiva e que tem papel social na construção de um país melhor, mas esse é um caminho longo e que precisa de ajuda para ser trilhado. Por isso, estamos anunciando essa parceria para nos ajudar a chegar onde queremos”, disse Cadier.
Marta tem histórico de sucesso
Eleita seis vezes a melhor jogadora de futebol do mundo pela Fifa, Marta também é embaixadora global da ONU Mulheres, com atuação em sustentabilidade e diversidade. A ideia da Latam é ampliar os programas educacionais e sociais, fazendo com que as ideias da atleta sejam repercutidas em vários países.
“Estou muito feliz e honrada em trabalhar com a Latam nesse projeto de longo prazo. Vamos jogar juntas para buscar as transformações que precisamos fazer. Quem me conhece sabe o que defendo: liberdade e oportunidade para todas e todos escolherem o que querem fazer no esporte ou em qualquer atividade nas suas vidas”, conta Marta.
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Segundo o diretor de marketing da Latam, Diogo Elias, Marta representa a superação e transformação. “E é por isso que nós firmamos um contrato de longo prazo com ela e assumimos que ainda estamos no caminho, precisamos aprender e queremos muito aprender com ela”.
Sendo uma das principais vozes na luta pela igualdade de gênero no esporte e também fora dos campos, Marta saiu da várzea para conquistar o mundo. Desde a primeira chuteira, aos 11 anos, até chegar à seleção brasileira, ela sempre demonstrou uma garra incomum no futebol e na vida, inclusive levantando a luta por salários e direitos igualitários no esporte que tem tradição em valorizar muito mais os atletas homens, que recebem salários bem mais altos em comparação às mulheres.
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