O professor de física quântica do Imperial College de Londres, Terry Rudolph, apresentou uma teoria bastante, digamos, ousada, sobre a luz estelar. Para o físico, a luz emitida pelas estrelas pode ser uma forma encontrada por civilizações alienígenas avançadas para se comunicarem a grandes distâncias, como um sinal de fumaça interestelar.
A tese de Rudolph foi publicada na semana passada no servidor de preprints ArXiv. Nnela, o físico defende que os extraterrestres usariam fótons emaranhados de estrelas diferentes para transmitir suas mensagens, que pareceriam apenas um brilho aleatório para qualquer observador desavisado que olhe para o céu noturno.
Para Rudolph, isso seria tecnicamente possível do ponto de vista da física, mas é apenas uma especulação quando falamos sobre tecnologia alienígena. Porém, ele defende que toda e qualquer comunicação que, em tese, utilize estrelas para funcionar, “pode ser tornada, em princípio, indiscernível para aqueles excluídos da conversa”.
Por isso não falam conosco?
Sendo assim, caso tenha havido uma civilização ultra tecnológica fora dos limites da Via Láctea, a comunicação por meio de luz estelar, nos moldes que Rudolph propôs, pode ser a explicação para o fato de não encontrarmos nenhuma evidência de vida fora da Terra até agora.
Porém, em sua conclusão, Terry Rudolph diz que a espécie humana não deve se sentir tão mal por não conseguir desenvolver um meio de comunicação que utilize a luz estelar para funcionar. Para ele, caso alienígenas ainda estejam por aí, é possível que eles tenham evoluído para explorar a física quântica de uma maneira diferente.
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“O emaranhamento, em nossa experiência, só se manifesta quando o mais inteligente de nossa espécie o captura e protege apropriadamente em experimentos controlados e delicados”, escreveu Rudolph em seu ensaio. “No entanto, uma vez que se compreende o quão incrivelmente robusto, abrangente e útil é o emaranhamento fotônico, a questão é invertida”, continua o físico.
Com informações do Futurism
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