A Força Aérea dos EUA tem o desejo de usar carros voadores até o ano de 2023 como parte do programa Agility Prime, que tem o objetivo de desenvolver novas aeronaves militares, principalmente elétricas. A notícia sobre o desenvolvimento dos carros voadores foi dada durante uma palestra em um evento online ocorrido no último dia 28 de julho.

Segundo o coronel e diretor do programa de inovação tecnológica da Força Aérea, o AFWERX, Nathan Diller, os militares estão examinando uma variedade de casos de usos diferentes para ter ao menos um dos veículos em campo até 2023. Até o momento, existem quatro fortes candidatos a ser o primeiro carro voador utilizado por uma das Forças Armadas dos Estados Unidos.

Incentivo à inovação

Protótipo de carro elétrico da Kitty Hawk
Protótipo de carro elétrico da Kitty Hawk. Crédito: Kitty Hawk/Divulgação

Desde que foi lançado, em abril de 2020, o programa concedeu certificados de aeronavegabilidade militar e mais de 200 contratos de transferência de tecnologia para pequenas empresas. O carro voador da Lift Aircraft funciona com decolagem e pouso vertical eletrônico e está em um trailer no Aeroporto Internacional de Austin Bergstrom, no estado americano do Texas.

Atualmente, das quinze empresas contratadas para pelo Agility Prime, apenas quatro detém o certificado de aeronavegabilidade militar. Além da Lift, as empresas Joby Aero, Beta Technologies e Kitty Hawk possuem essa certificação, que ajudam a reduzir riscos regulatórios e permitem que a Força Aérea compense as empresas por voos de teste.

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Certificados de aeronavegabilidade

O primeiro certificado de aeronavegabilidade militar foi concedido para a Beta Technologies, em maio de 2021. Já o primeiro exercício operacional com um carro voador foi realizado em maio, com um protótipo da Kitty Hawk, observando possíveis usos de evacuação médica para essas aeronaves, que é uma das principais motivações da Força Aérea para desenvolver um veículo do tipo.

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Tendo carros voadores em sua frota de veículos e aeronaves militares, a Força Aérea vai poder conduzir operações sem a necessidade de uma pista para pousos e decolagens. Além disso, os militares também têm o interesse de investir nessas plataformas para desenvolver tecnologias que tenham ligação com eletrificação e autonomia.

Com informações da Aviation Today

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