Terremoto é causado pela Marinha dos Estados Unidos; saiba como

A Marinha dos Estados Unidos causou mais um terremoto de magnitude 3,9 na escala Richter por causa de testes de explosivos na Flórida
Por Karoline Albuquerque, editado por Rafael Rigues 09/08/2021 19h22, atualizada em 10/08/2021 11h18
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The aircraft carrier USS Gerald R. Ford (CVN 78) successfully completes the third and final scheduled explosive event of Full Ship Shock Trials while underway in the Atlantic Ocean, Aug. 8, 2021. The U.S. Navy conducts shock trials of new ship designs using live explosives to confirm that our warships can continue to meet demanding mission requirements under harsh conditions they might encounter in battle. (U.S. Navy photo by Mass Communication Specialist 3rd Class Novalee Manzella)
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Não, não é notícia repetida. A Marinha dos Estados Unidos realmente fez de novo. O braço das Forças Armadas norte-americanas conduziu uma “explosão experimental” e desencadeou outro terremoto de magnitude 3,9 na escala Richter. O experimento foi realizado na tarde deste domingo (8), na Flórida, estado que raramente tem notificação de tremores de terra.

A Marinha lançou explosivos de alta velocidade a menos de 200 quilômetros da costa de Jacksonville, cidade mais populosa da Flórida, no norte do estado, de acordo com a rádio local WLTX. O tremor foi registrado pouco antes das 15h e a magnitude foi divulgada pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês).

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Em seu canal no YouTube a Marinha Norte-Americana publicou um vídeo onde afirma que este foi o “terceiro e último teste de choque do USS Gerald R. Ford”. Esse tipo de experimento busca validar a capacidade do navio, o primeiro porta-aviões de sua classe, de sustentar operações em um ambiente de combate usando artilharia real.

Ainda segundo a Defesa dos EUA, durante a evolução dos testes, que duraram quatro meses, o porta-aviões resistiu ao impacto de três explosões subaquáticas de 40.000 libras. Cada uma delas ocorreu a distâncias progressivamente menores do navio.

As explosões causaram terremotos na Flórida, estado que raramente registra os fenômenos naturalmente. Imagem: Mass Communication Specialist 3rd Class Jackson Adkins

“A Marinha projetou o porta-aviões da classe Ford usando métodos avançados de modelagem de computador, testes e análises para garantir que os navios sejam reforçados para resistir às duras condições de batalha”, disse o capitão Brian Metcalf, gerente do escritório do programa de porta-aviões da Marinha, PMS 378, ao site do braço das Forças Armadas.

A Marinha alega que essas explosões respeitam “os padrões de migração conhecidos da vida marinha na área de teste”. O porta-aviões USS Gerald R. Ford custou US$ 13,3 bilhões, e é o mais caro navio de guerra da história do país.

Confira o vídeo:

Via: Futurism / WLTX / Navy

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Karoline Albuquerque é redator(a) no Olhar Digital

Redator(a)

Rafael Rigues é redator(a) no Olhar Digital