Processador do Pixel 6, do Google, é possivelmente feito pela Samsung

Chamado de Google Tensor, SoC pode ser uma versão ainda não anunciada do Exynos da sul-coreana, com litografia de 5 nanômetros
Por Rafael Arbulu, editado por Rafael Rigues 09/08/2021 11h00, atualizada em 10/08/2021 12h05
Pixel 6 Pro
Assim como o Pixel 5a, Pixel 6 e Pixel 6 Pro não acompanharão carregador na caixa. Imagem: Google - Divulgação
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O smartphone Pixel 6, que o Google revelou na última semana, será pela primeira vez baseado em um processador próprio chamado “Google Tensor”, que possivelmente será fabricado pela Samsung. A informação de que a sul-coreana seria responsável pela produção do chip ainda não foi confirmada, tendo sua origem em fontes ouvidas pelo Nikkei Asia. Há, ainda, rumores de que o Google Tensor, que terá uma litografia de cinco nanômetros (5 nm), seria baseado em um processador Exynos ainda não anunciado pela Samsung.

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O Pixel 6, novo smartphone do Google, deve chegar em meados de setembro, com processador supostamente feito pela Samsung. Imagem: Google – Divulgação

“O [Google] Tensor resulta das duas décadas de experiência computacional e é a nossa maior inovação até hoje para o Pixel”, tuitou na última semana Sundar Pichai, CEO da Alphabet e do Google, sem citar diretamente a Samsung. Segundo ele, o Tensor poderá trazer “funções inteiramente novas, além de aprimoramentos para aquelas que já existem”, citando recursos de inteligência artificial e machine learning mais avançados.

A alusão à Samsung veio na última sexta-feira (6), por causa de um codinome: “Whitechapel”. Esse nome foi atribuído ao Tensor, mas antes disso, já havia sido usado para referir-se a outro chipset: o Exynos 9855 — um componente no qual a Samsung já vinha trabalhando junto de outros da mesma linha.

Naturalmente, o Google não comentou as informações do Nikkei para o Pixel 6, e a Samsung também preferiu o silêncio.

O Pixel 6 foi revelado junto de seu irmão mais “parrudo”, o Pixel 6 Pro, na primeira semana de agosto, no dia 2. Segundo as informações oficiais do Google, o aparelho conta com um design reformulado, com câmeras mais robustas que priorizam produtores de conteúdo em vídeo.

Os aparelhos também adotam a tecnologia de leitura de impressão digital sob a tela, abandonando de vez o sensor biométrico na parte traseira. O que não será sob a tela, porém, é o alto-falante: segundo o próprio Google, esse formato — adotado até o Pixel 5 — abafa a qualidade do som.

O Pixel 6 deve ser lançado pelo Google (com o Tensor produzido pela Samsung) no outono norte-americano, entre setembro e dezembro de 2021.

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Jornalista formado pela Universidade Paulista, Rafael é especializado em tecnologia, cultura pop, além de cobrir a editoria de Ciências e Espaço no Olhar Digital. Em experiências passadas, começou como repórter e editor de games em diversas publicações do meio, e também já cobriu agenda de cidades, cotidiano e esportes.

Redator(a)

Rafael Rigues é redator(a) no Olhar Digital