Nos últimos seis meses, o Monte Etna, vulcão mais alto e ativo da Europa, entrou em erupção por tantas vezes que cresceu cerca de 30 metros de altura, segundo revelam imagens de satélite. As informações são do site Space.com.
A mais jovem e mais ativa das quatro crateras do cume do Etna – a cratera do sudeste – é agora a parte mais alta do vulcão, elevando-se a 3.357 m acima do nível do mar, a mais alta elevação já registrada na história, de acordo com o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV), localizada no sopé do Monte Etna em Catânia, na Sicília.
Este surto repentino de crescimento é resultado de cerca de 50 erupções na cratera sudeste desde 16 de fevereiro de 2021, que levaram a uma “transformação notável na forma do vulcão”, relatou o INGV em um comunicado divulgado na última terça-feira (10).
Segundo o comunicado, os cientistas descobriram o crescimento explosivo enquanto analisavam imagens feitas pelos satélites Pléiades em 13 e 25 de julho. Os dados têm uma margem de erro de cerca de 3 m, segundo o INGV.
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Cratera do sudeste agora é a mais alta do Monte Etna
Agora, a cratera sudeste é mais alta do que sua “irmã mais velha”, a cratera nordeste, que foi o pico mais alto do Etna nos últimos 40 anos.
Depois que a cratera do nordeste entrou em erupção em 1980 e 1981, ela atingiu uma altura máxima de 3.350 m. Mas, essa altura diminuiu com o passar dos anos, à medida que as bordas da cratera desabaram. No verão de 2018, a cratera do nordeste media 3.326 m de altura.
De acordo com o Observatório da Terra da Nasa, o Monte Etna teve início como um vulcão submarino que cresceu lentamente acima do nível do mar à medida que entrava em erupção, repetidamente, aumentando gradualmente sua altura com lava solidificada. Agora está amplamente coberto por fluxos de lava históricos de erupções que aconteceram até 300 mil anos atrás. Você pode ter uma visão digital em 3D do cume do Etna, clicando aqui.
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