Binance encerra a venda de derivativos no Brasil

Por Matheus Barros, editado por Tissiane Vicentin 26/08/2021 15h49
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Imagem: Nadezda Murmakova - Shutterstock
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A Binance informou na última semana que não irá mais oferecer contratos de criptoativos e outros produtos do mercado de derivativos para clientes do Brasil.

De acordo com a empresa, o intuito da interrupção faz parte do processo colaborativo com órgãos reguladores de todo o mundo.

“Revisamos e atualizamos nossas ofertas de produtos em todas as regiões continuamente com base nas solicitações dos usuários e requisitos regulatórios locais. Para respeitar a ordem brasileira, a Binance implementou restrições em nosso site e interrompeu a comercialização de produtos derivativos. Se houver novas mudanças, iremos avaliar e nos envolver proativamente com as partes interessadas relevantes para encontrar as soluções ideais para os usuários locais”, disse a empresa, em nota.

Diversas criptomoedas em cima de uma mesa
Binance, a maior bolsa de criptomoedas do mundo, encerra a venda de derivativos no Brasil. Imagem: eamesBot/Shutterstock

A empresa que ocupa o posto de maior bolsa de criptomoedas do mundo passou a sofrer sanções regulatórias em diversos países, como Alemanha, Holanda, Itália, Japão e Malásia.

A Binance chegou a ser investigada, inclusive, pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

Depois de sofrer algumas sanções, o CEO da empresa, Changpeng Zhao, admitiu que nem sempre fez tudo certo. “A Binance cresceu muito rapidamente e nem sempre acertamos tudo, mas estamos aprendendo e melhorando a cada dia”, disse o executivo.

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“Esperamos esclarecer e reiterar nosso compromisso com a parceria de reguladores e que estamos contratando mais talentos de forma proativa, implementando mais sistemas e processos para proteger nossos usuários”, completou.

Em outro momento, Zhao chegou a afirmar que deixa seu cargo à disposição, se isso ajudar na reaproximação com órgãos regulatórios.

“Daqui para a frente vamos ser uma instituição financeira completamente regulamentada e, se isso exigir encontrar o CEO com mais competências nesta área, não me importo de abandonar o cargo”, declarou.

Crédito da imagem principal: Nadezda Murmakova/Shutterstock

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Matheus Barros
Redator(a)

Formado em Jornalismo pela FIAM FAAM, Matheus Barros iniciou seu trabalho em redação jornalística no portal da RedeTV! e hoje atua como repórter de Internet e Redes Sociais do Olhar Digital.

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Tissiane Vicentin é redator(a) no Olhar Digital