A Microsoft anunciou que os usuários do Windows 11 que não tiverem computadores compatíveis com a tecnologia TPM 2.0 estarão mais suscetíveis aos erros de tela azul. De acordo com a empresa, além de maior vulnerabilidade para falhas, estes dispositivos poderão ser excluídos de algumas atualizações.

De acordo com a empresa, CPUs Intel que estiverem abaixo da 8ª geração (Coffee Lake) e AMD que estiverem abaixo da série 2000 da Ryzen estarão mais propensos a “tela azul da morte” – clássico erro do Windows causado pela incompatibilidade entre sistema e hardware, causando o desligamento imediato do computador.

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Em testes internos, a Microsoft observou que a taxa de erros do gênero em dispositivos antigos foi muito maior que a de computadores mais novos. O motivo estaria na diretrizes de drivers dos processadores. Enquanto dispositivos mais antigos utilizam diretrizes OEM e IHV, os componentes mais novos adotam a tecnologia DCH que oferece melhor desempenho no Windows 11.

PCs antigos terão o dobro de erros com o Windows 11

Ainda de acordo com a fabricante, dispositivos antigos que adotarem o Windows 11 têm 52% mais chances de travamento no modo kernel (erros de tela azul da morte). Por outro lado, os dispositivos compatíveis fornecem uma experiência com 99,8% livre de falhas. Além disso, o travamento de aplicativos em dispositivos não suportados é 17% mais provável, enquanto para aplicativos originais a chance de falhas é de 43%,

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Segundo a Microsoft, estas estatísticas são baseadas em dados de telemetria de máquinas Windows Insider, e a Microsoft confirmou que PCs com processadores mais antigos não terão suporte oficial.

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Microsoft limitará o suporte de dispositivos

Para rodar o Windows 11, as placas mãe e processadores precisam ter a tecnologia TPM 2.0 – que garante protocolos de segurança como autenticações biométricas, criptografias, entre outros. O recurso, no entanto, passou a ser adotado em larga escala por fabricantes como a Intel e a AMD a partir das gerações mais recentes dos componentes, forçando muitos usuários que ainda possuem setups funcionais a trocarem de dispositivos.

Com a péssima repercussão, a Microsoft voltou atrás na decisão e anunciou que dispositivos sem a tecnologia também poderão adotar ao Windows 11 por meio de uma instalação manual, feita por meio da ferramenta de criação de mídia e o acesso a BIOS dos dispositivos. Um processo que exige um certo grau de conhecimento técnico dos usuários.

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Apesar da liberação, a Microsoft destaca que as atualizações do Windows 11 serão pensadas par hardwares compatíveis com a tecnologia atual e que os dispositivos que adotarem a instalação manual podem ficar sem suporte no futuro.

A atualização mais recente do Windows 10 passou a informar os usuários se o computador é compatível com o Windows 11 nas configurações do Windows Update.

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