Siga o Olhar Digital no Google Discover
Cientistas de todo o Brasil, que tiverem projetos em qualquer área de ciência e tecnologia, podem concorrer a incentivos financeiros de até R$700 mil. A iniciativa é do Instituto Serrapilha, que lançou, nesta quarta-feira (1), sua quinta chamada pública de apoio a jovens cientistas.
Ofertas
Por: R$ 19,90
Por: R$ 819,00
Por: R$ 22,90
Por: R$ 2.240,00
Por: R$ 1.998,89
Por: R$ 2.498,89
Por: R$ 404,90
Por: R$ 129,90
Por: R$ 412,69
Por: R$ 593,00
Por: R$ 3.598,94
Por: R$ 469,00
Por: R$ 5.610,00
Por: R$ 499,00
Por: R$ 379,00
Por: R$ 1.616,02
Por: R$ 179,90
Por: R$ 2.759,00
Por: R$ 199,00
Por: R$ 166,19
Por: R$ 399,00
Por: R$ 132,00
Por: R$ 473,00
Segundo o edital, serão selecionados até dez pesquisadores, com projetos teóricos e experimentais audaciosos, a serem financiados com valores que variam de R$ 200 mil a R$ 700 mil. Ainda de acordo com o documento, os valores serão distribuídos durante três anos, com possibilidade de extensão.
As inscrições devem ser feitas do dia 26 de outubro ao dia 26 de novembro, na página da chamada pública. Lá, os interessados têm acesso ao edital completo.
Entidade procura por projetos científicos inovadores
De acordo com a diretora de ciência do Instituto Serrapilheira, Cristina Caldas, em declaração à Agência Brasil, a instituição está em busca de jovens doutores com propostas inovadoras em suas áreas.
“A gente está estimulando as pessoas a pensarem quais são as grandes perguntas que as motivam a entender as ciências, tanto ciências naturais, matemática, quanto ciência da computação, mesmo que sejam perguntas mais arriscadas”, explicou Caldas.
Ela explica que a intenção é que os jovens cientistas tenham a oportunidade de testar suas ideias, “desde que sejam bem fundamentadas cientificamente e que tenham certo componente de risco para o qual será mais difícil obter apoio de uma agência pública, por exemplo”.
Leia mais:
- Pesquisadores criam novo método para calcular a idade do asteroide Vesta
- Cientista brasileira é responsável por microscópio quântico que “vê o impossível”
- Cientista brasileira anuncia criação de produtos que inativam o coronavírus em segundos
Esse, aliás, é um diferencial em relação às chamadas públicas anteriores do Instituto: “o candidato deve explicar o risco e mostrar como o enxerga”, disse.
Em relação aos valores, ela esclareceu que o Instituto Serrapilheira constatou que, dependendo da área da ciência, da região geográfica e da abordagem dos projetos, o valor para sua realização é variável. “Em geral, projetos com abordagem teórica demandam menos investimento do que projetos experimentais”. Conforme consta em edital, as propostas devem ser acompanhadas dos valores determinados pelos concorrentes.
Como é feita a seleção dos projetos
O processo de seleção tem duas etapas. A primeira é quando os candidatos apresentam uma pré-proposta, que será submetida à avaliação de revisores internacionais, procedimento que passou a ser adotado na quarta chamada. Nessa fase, os cientistas apresentam currículo, sua carreira acadêmica, os artigos já publicados e que consideram relevantes, além de responderem a um questionário com seis perguntas objetivas. O resultado da primeira fase da chamada pública será divulgado em fevereiro de 2022.
Depois disso, alguns selecionados serão chamados para apresentar a proposta completa e detalhada. A etapa final inclui uma entrevista em inglês com especialistas, e seus resultados serão anunciados em junho.
Então, a partir de 15 de agosto de 2022, os cientistas selecionados começarão a desenvolver seus projetos, durante um prazo determinado de três anos.
Quem poderá se inscrever?
Para participar do processo, os candidatos deverão ter vínculo permanente com alguma instituição de pesquisa no Brasil e ter concluído doutorado entre 1º de janeiro de 2014 e 31 de dezembro de 2019. De acordo com o edital, esse prazo é estendido em até dois anos para mulheres com filhos.
Desde a sua criação, o Instituto Serrapilheira já apoiou 139 projetos de pesquisa e 55 projetos de divulgação científica, nos quais foram investidos mais de R$50 milhões advindos de um fundo patrimonial de R$350 milhões.
Segundo Cristina Caldas, desses projetos, 30 contam com apoio de longo prazo. “Acreditamos que a ciência de qualidade precisa de tempo e liberdade para ser desenvolvida. Em meio a um cenário pouco favorável para a pesquisa, temos ainda mais certeza de que esse investimento não pode parar”, afirmou a diretora.
Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube? Inscreva-se no nosso canal!
Tags: