Não foi desta vez: o primeiro voo orbital da Firefly Aerospace – a missão DREAM – resultou na explosão do foguete Alpha antes mesmo de ele chegar ao espaço. Segundo a empresa, o veículo sofreu uma “anomalia fatal” e explodiu no ar, perdendo-se por completo junto de sua carga.

O voo, caso fosse bem-sucedido, marcaria a entrada da Firefly Aerospace no mercado de voos orbitais – cujo maior player, hoje, é a SpaceX, de Elon Musk. A empresa baseada em Austin, no Texas, almeja oferecer esse serviço para empresas que ambicionem levar satélites ou outros artefatos para o espaço.

A explosão foi capturada no vídeo abaixo:

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“O [foguete] Alpha passou por uma anomalia durante a ascensão do seu primeiro estágio, resultando na perda do veículo. Conforme vamos obtendo novas informações, maiores detalhes serão divulgados”, disse a Firefly Aerospace, por meio de sua conta oficial no Twitter, na noite de quinta-feira (2). O voo pôde ser acompanhado pelo Olhar Digital (via Everyday Astronaut).

Em um tuíte seguinte, a empresa afirmou que todas as medidas de segurança foram tomadas: equipes já haviam evacuado da área e a região é isolada a ponto de não afetar moradores.

Apesar da perda, falhas em primeiros voos não são tão raras assim: empresas como Astra, Virgin Orbit e Rocket Lab também falharam em suas estreias desse tipo de viagem. E a própria SpaceX viu mais explosões do que gostaria de se lembrar.

O voo orbital da Firefly Aerospace carregava diversos projetos educacionais, abrangendo desde as primeiras séries do ensino fundamental até teses de doutorado, além de carregar um conjunto de componentes de um futuro veículo solar de utilidades (SUV) da Firefly, desenhado para entregar pequenas cargas a diversos tipos de órbita.

É provável que um novo teste de voo orbital seja conduzido pela Firefly Aerospace, mas a empresa ainda não se comprometeu com datas.

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