Uma baleia jubarte foi encontrada morta em uma praia no bairro do Leblon, na Zona Sul do Rio de Janeiro, na manhã do último sábado (18). O animal, que pode pesar até 30 toneladas, já chegou morto a uma praia ao lado do Canal do Jardim de Alá, um parque na divisa entre Leblon e Ipanema.

O cadáver da baleia foi removido por funcionários da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb). Foram necessários dez funcionários, uma retroescavadeira, um trator esteira, uma pá carregadeira e um caminhão basculante para conseguirem retirar o animal da areia da praia.

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Baleia sendo retirada de praia no Rio de Janeiro
Comlurb precisou usar maquinário pesado para retirar baleia da praia do Leblon. Crédito: Maria Eduarda Gramado/Redes Sociais

Os funcionários da Comlurb receberam ajuda de técnicos do Laboratório de Mamíferos Aquáticos e Bioindicadores (Maqua), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Os pesquisadores retiraram amostras do animal, que foram levadas para análises laboratoriais.

O objetivo dos técnicos da Uerj é estudar a causa da morte da baleia, além de outros aspectos como a idade do animal. O corpo da baleia foi levado para o Centro de Tratamento de Resíduos (CTR-Rio), em Seropédica, na Região Metropolitana da capital fluminense, para a realização de estudos.

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Provável filhote

Segundo a Comlurb, o animal encontrado no Leblon pesava cerca de uma tonelada, o que dá a entender que se tratava de um animal que ainda não havia atingido a maturidade. A expectativa de vida de uma jubarte gira entre 45 e 50 anos na natureza.

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As baleias jubarte são relativamente comuns na costa brasileira, elas estão entre os maiores mamíferos do mundo, variando de 11,5 a 15 metros na idade adulta. Um aspecto marcante desses animais são suas gigantescas nadadeiras, que podem alcançar até cinco metros.

Com temperamento bastante dócil, é frequentemente vítima da caça predatória por humanos. Estima-se que a população de baleias jubarte tenha caído de 150 mil indivíduos no século XX, para cerca de apenas 25 mil animais atualmente.

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Via: CNN Brasil

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