O telescópio espacial Hubble fez mais uma captura de imagem cheia de detalhes, desta vez, do aglomerado estelar Palomar 6, provando que, mesmo depois de quase 32 anos de missão no espaço, ele ainda é capaz de produzir fotos impressionantes do que existe lá em cima.

O Palomar 6 – também conhecido como “ESO 520-21”, reside na Constelação de Serpentário (Ophiuchus), mais centralizada na Via Láctea. O Hubble capturou o aglomerado estelar usando as câmeras Wide Field Camera 3 e a Advanced Camera for Surveys, identificando o objeto em uma área particularmente difícil de ser observada.

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Imagem feita pelo Hubble do aglomerado estelar Palomar 6
O aglomerado estelar Palomar 6, em foto tirada pelo telescópio espacial Hubble (Imagem: ESA/Hubble/NASA, R. Cohen)

Isso porque a região central da Via Láctea concentra muita poeira cósmica e gases interestelares, o que influencia algumas frequências de luz mais do que outras. O efeito imediato disso é um “avermelhamento” dos objetos, fazendo com que eles sumam dentro desse espectro de cor. A Constelação de Serpentário foi originalmente descoberta no século II pelo astrônomo e matemático grego Claudio Ptolomeu.

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Não é a primeira imagem feita pelo Hubble em tempos recentes: neste mês de setembro, o telescópio também capturou o centro de uma explosão estelar (também conhecida como “supernova”) e, em agosto, uma imagem registrada por ele serviu como observação direta do efeito de “lente gravitacional”, teorizado por Albert Einstein no começo do século passado.

Apesar de ainda estar firme, o Hubble já está no fim de sua capacidade. Depois de problemas recentes, a Nasa optou por descontinuar o projeto, sobretudo porque também estamos em vias de substituí-lo pelo telescópio espacial James Webb, com uma capacidade consideravelmente maior.

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