A queda nos serviços do Facebook foi registrada por volta do meio-dia (horário de Brasília) desta segunda-feira (4) e, cerca de cinco horas depois, o problema persiste. Além da rede social fundada por Mark Zuckerberg, o Instagram e o WhatsApp, posteriormente adquiridos por ele, também estão fora do ar. Agora, as equipes da companhia vão tentar resolver a situação do modo antigo.
De acordo com o jornal norte-americano The New York Times, um pequeno grupo de empregados do Facebook foram enviados para o data center da companhia, em Santa Clara, na Califórnia. O objetivo da equipe é “resetar manualmente” os servidores da empresa, segundo um comunicado interno.
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O Facebook ainda investiga o que aconteceu e não atualizou nada, em sua conta em uma rede social concorrente, o Twitter. “Estamos cientes de que as pessoas estão tendo dificuldade para acessar nossos aplicativos e produtos. Estamos trabalhando para que tudo volte ao normal o quanto antes”, diz o post mais recente, publicado às 13h22 (horário de Brasília).
Mike Schroepfer, CTO do Facebook, voltou a pedir desculpas, já que os serviços ainda não foram restabelecidos. “Sinceras desculpas a todos impactados pelas interrupções dos serviços do Facebook neste momento. Estamos tendo problemas de conexão e nossas equipes estão trabalhando o mais rápido possível para restaurar o quanto antes”, escreveu, também no Twitter.

Além do Facebook, WhatsApp e Instagram, outros aplicativos sofreram com oscilações durante o dia, neste “bug do milênio” atrasado. As instabilidades foram sentidas nos apps das instituições financeiras Itaú, Nubank e Bradesco. Até o Telegram, que assim como o Twitter enfrentou um grande fluxo de migração de usuários, sofreu um pouco de lentidão.
O microblog fundado por Jack Dorsey também está apresentando alguns problemas, justamente pela corrida dos usuários para a plataforma. O CEO, inclusive, brincou com o fato do domínio do Facebook aparecer à venda, após a queda no concorrente.
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