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Nesta quinta-feira (7), a Nasa divulgou um plano de ação com o objetivo de evitar os impactos das mudanças climáticas em suas missões, “garantindo a resiliência de instalações e ativos e fornecendo ao mundo observações, análises e modelos climáticos exclusivos por meio de pesquisas científicas”.
O plano faz parte da abordagem do presidente dos EUA, Joe Biden, de envolver todo o governo no enfrentamento da crise climática. As agências federais enfrentam custos crescentes de manutenção e reparo devido a eventos climáticos extremos e mais frequentes, desafios de saúde e segurança para funcionários que trabalham fora e problemas potenciais com a eficácia de seus programas.
Para enfrentar esses e outros desafios, o presidente Biden priorizou o planejamento de resiliência e adaptação climática da agência federal. Por meio dessa abordagem, a Nasa e outras 22 grandes agências desenvolveram planos para tratarem de seus riscos e vulnerabilidades climáticas mais significativos.
Segundo o administrador da agência espacial, a Nasa possui ativos únicos que deve proteger. “Temos equipamentos científicos e capacidades que nos permitem entender esta crise climática na Terra, bem como explorar o universo”.
“Felizmente, temos a engenhosidade e capacidade de engenharia para garantir que os recursos de nossa agência permaneçam resistentes a essa ameaça crescente”, afirmou. “A Nasa está empenhada em salvaguardar a nossa missão nas próximas décadas e, através dos dados que fornecemos ao mundo, ajudaremos outras agências a garantir que podem fazer o mesmo”.
De acordo com a própria agência, a Nasa é uma das poucas entidades federais que conduzem pesquisas climáticas e fornecem dados essenciais para governos, empresas privadas e outros em todo o mundo.
“Graças a décadas de compromisso em apoiar cientistas e implantar tecnologia, as pesquisas relacionadas ao clima da Nasa abrangem a atividade solar, aumento do nível do mar, temperaturas oceânicas e atmosféricas, condições da camada de ozônio, poluição do ar, níveis de gases de efeito estufa e mudanças no gelo marinho e terrestre”, diz o comunicado da agência.
Mesmo assim, suas instalações, veículos, equipamentos e infraestrutura enfrentam ameaças relacionadas às mudanças climáticas. Aproximadamente dois terços dos ativos da agência, quando medidos pelo valor de reposição, estão localizados a menos de 5 metros do nível médio do mar ao longo das costas americanas.
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Alguns desses ativos estão localizados em áreas que já experimentam altos níveis de água e outros impactos causados pelo aumento do nível do mar. A temperatura, a precipitação e os eventos climáticos extremos afetam outros aspectos.
Em resposta à ordem executiva do presidente, as agências enviaram seus planos para revisão pela Força-Tarefa Nacional do Clima, da Diretoria Federal de Sustentabilidade do Conselho de Qualidade Ambiental da Casa Branca e do Escritório de Gestão e Orçamento (OMB).
Por meio desses planos, as agências incorporarão projetos e adaptarão todas as suas operações e programas, atualizarando continuamente seus planos de adaptação.
Além desses planos, a agenda do presidente Biden e o Acordo Bipartidário de Infraestrutura incluem investimentos ousados, históricos e transformacionais para fortalecer a resiliência às mudanças climáticas e eventos climáticos extremos.
Para garantir a prestação de contas, o programa da Nasa identifica funcionários e áreas da agência responsáveis por abordar suas prioridades e setores de enfoque. As prioridades estratégicas no plano da Nasa incluem:
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Esta post foi modificado pela última vez em 11 de outubro de 2021 10:18