O governador do estado da Califórnia, Gavin Newsom, assinou na última semana uma lei que visa proteger os funcionários que falam abertamente sobre casos de assédio e abuso.
Intitulado como “Silenced No More Act”, a legislação prevê que os trabalhadores na Califórnia estarão protegidos caso precisem falar sobre práticas discriminatórias (com base em raça, religião, orientação sexual, identidade de gênero, ancestralidade, deficiência e idade).
Resta saber como a novidade implicará no restante da indústria de tecnologia, que, segundo o The Verge, é um dos segmentos que costuma optar que os funcionários assinem acordos extremamente restritivos.
A Apple é um dos exemplos de gigantes que ainda se recusam a deixar claro se os funcionários podem ou não discutir sobre assédio e discriminação no local de trabalho.
Por fim, segundo a publicação, embora a iniciativa proteja apenas os funcionários que trabalham na Califórnia, outros parlamentares podem optar por expandir a ideia em outras regiões dos Estados Unidos.
A nova lei entrará em vigor no dia primeiro de janeiro de 2022.
Via: The Verge
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Funcionária da Apple foi afastada após denunciar discriminação de gênero
Ashley Gjøvik, que ocupava o cargo de gerente sênior do programa de engenharia da Apple, decidiu denunciar o ambiente de trabalho que ela afirmava ser hostil, além de diversas situações de discriminação de gênero que ela enfrentou na empresa de Cupertino.
Em entrevista ao The Verge, a executiva revelou que ao levar as queixas ao setor de relacionamento com funcionários da Apple, ela recebeu como retorno apenas a recomendação de realizar um tratamento terapêutico e tirar uma licença.
Por ora, a engenheira afirmou que usará as suas redes sociais para mostrar como a Apple conduz as investigações e quais serão os resultados.
Créditos da imagem principal: ARMMY PICCA/Shutterstock
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