Nesta quarta-feira (13), a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou a criação de um grupo de especialistas científicos para auxiliar, como conselheiros, na análise do surgimento de novos patógenos. Entre os membros do grupo está um brasileiro.
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Carlos Medicis Morel, diretor do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), foi convidado a se unir a outros 25 especialistas de diversas áreas, como epidemiologia, ecologia, saúde animal, virologia, biologia molecular, medicina clínica, segurança alimentar, biossegurança e saúde pública, e compor o conselho.
De acordo com o jornal O Globo, a composição do comitê foi escolhida a partir da indicação de mais de 700 cientistas, e seus membros ainda devem passar por uma etapa final de consulta pública e confirmação.
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OMS diz que esta não é a primeira nem será a última pandemia
Denominado SAGO (Grupo de Aconselhamento Científico para a Origem de Novos Patógenos, em tradução livre), o grupo vai contribuir com a OMS no desenvolvimento de um conjunto de diretrizes para definir e guiar estudos sobre a origem e o reaparecimento de patógenos com potencial epidêmico e pandêmico, como o coronavírus causador da Covid-19.
Embora a pandemia atual tenha evidenciado os riscos da disseminação em escala global de novos patógenos, o vírus Sars-Cov-2 é somente um entre tantos que já tiveram impactos importantes, além de outros que virão e precisam ser estudados.
“O surgimento de novos vírus com o potencial de desencadear epidemias e pandemias é um fato da natureza, e apesar de o Sars-CoV-2 ser o mais novo deles, ele não será o último”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, em pronunciamento.
“Entender de onde vêm novos patógenos é essencial para prevenir futuros surtos com potencial epidêmico e pandêmico, e requer uma vasta gama de expertises”, explicou Ghebreyesus. “Estamos muito satisfeitos com a competência dos especialistas escolhidos para o SAGO no mundo todo, e estamos ansiosos por trabalhar com eles para tornar o mundo mais seguro”.
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