Recentemente, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, classificou a situação atual do país no combate à Covid-19 como uma “pandemia dos não vacinados”. A declaração foi motivada devido aos altos índices de cidadãos que se recusam a tomar o imunizante no país, mesmo que estes já estejam amplamente disponibilizados para quase todos os adultos e adolescentes. Agora, um relatório divulgado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) mostra que as palavras do mandatário estão corretas.

Segundo os números passados pelo CDC, americanos não vacinados tinham até 11,3 vezes mais chances de morrer por Covid-19 do que as pessoas que tomaram a vacina em agosto. Além disso, quem não foi imunizado ainda tinham 6 vezes mais probabilidade de se contaminarem com o vírus.

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Os dados foram divulgados inicialmente em setembro, mas na última quinta-feira a agência soltou o relatório com os dados dos testes positivos a cada 100 mil habitantes. Atualmente, 66% dos americanos estão vacinados com duas doses. No entanto, esse número está estabilizado há semanas, com pouco crescimento nas taxas de aplicação da primeira dose.

Pandemia nos EUA

Segundo o CDC, a maior disparidade entre não vacinados e vacinados foi na primeira semana de agosto, quando 13,2 em cada 100.000 pessoas não imunizadas morreram. Durante a mesma semana, 1,2 em cada 1.000 pessoas vacinadas morreram de Covid, uma taxa 12 vezes menor do que a das não vacinadas. Ainda em agosto, mais de 90% das mortes e 80% dos casos foram em pessoas não imunizadas.

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No final do mês, 83,6 em cada 100.000 americanos sem vacinas foram hospitalizados com o vírus, 18 vezes mais do que 4,5 em cada 100.000 pessoas vacinadas hospitalizadas naquela época.

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