As mortes por coronavírus seguem em queda na maior parte do mundo. No entanto, alguns países da Europa estão presenciando uma disparada nos novos casos da doença que, junto com uma queda na eficácia das vacinas contra a Covid-19, está preocupando as autoridades.
Os imunizantes se mostram eficientes para evitar mortes e hospitalizações pelo coronavírus, no entanto, a variante Delta faz com que mesmo os vacinados ainda possam transmitir o vírus com facilidade, o que dificulta o controle da doença.
Além disso, a chegada do inverno também é vista como sinal de alerta, já que é a época em que os lugares ficam com pouca ventilação e os vírus conseguem se propagar com mais facilidade. O Reino Unido, um dos primeiros países a acabar com as restrições contra a Covid-19, está tendo o maior número de novos casos desde julho. Na Alemanha, as novas infecções são recorde desde de maio.
Aumento de casos de Covid-19 na Europa
Apesar disso, as mortes nesses países seguem controladas. A situação na França segue mais tranquila, com o país ainda vendo uma redução nos casos. Mesmo assim, as autoridades seguem em alerta. “A expectativa de queda das temperaturas, a redução da eficácia das vacinas e e diferenças na cobertura de imunização dificultam prever a evolução da epidemia”, explicou o epidemiologista do Institut Pasteur, Arnaud Fontanet, que faz parte da comissão que assessora o governo do país europeu.
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Países com taxas de vacinação mais baixas sofrem ainda mais. A Letônia adotou uma política mais extrema e voltou com o toque de recolher e as aulas online. As mortes na Rússia estão em níveis recordes e o governo pode decretar lockdown em breve. Caso parecido com a Romênia, que está em leitos de UTI disponíveis.
Para evitar novos lockdowns, países da Europa como Alemanha, Itália e a própria França tentam manter a exigência dos certificados de vacinação para Covid-19, mas ainda com algumas restrições como a obrigatoriedade do uso de máscaras em determinados locais. O modelo deve servir de teste para verificar se é possível contar uma nova onda da doença dessa forma.
Via MoneyTimes
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