PMEs: dificuldades financeiras bloqueiam investimento em cibersegurança

Por Tamires Ferreira, editado por Tissiane Vicentin 26/10/2021 14h46, atualizada em 26/10/2021 14h47
Cadeado em cima de um teclado simbolizando a cibersegurança
Cadeado em cima de um teclado simbolizando a cibersegurança. Créditos: CEPTAP/Shutterstock
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Uma pesquisa realizada pela Kaspersky mostrou que quase metade das pequenas e médias empresas (PMEs) brasileiras (40%) afirmam que as dificuldades financeiras, principalmente as ocasionadas últimos 12 meses em decorrência da pandemia da Covid-19, são fator que impede investimentos em cibersegurança.

O estudo, chamado “Como as pequenas empresas superaram as dificuldades de 2020-2021: cortes de orçamento, lançamentos de produtos e novas prioridades de investimento”, mostra que, apesar de saberem da importância de investimentos em segurança, o orçamento limitado as obriga a dar prioridade a outras frentes do negócio – especialmente porque cibersegurança, em geral, é uma área que demanda investimentos maiores.

Cibersegurança
PMEs dizem que dificuldades financeiras impedem investimento em cibersegurança. Créditos: Shutterstock

Pensar fora da caixa

O mesmo relatório apontou que cerca de 40% das empresas entrevistadas acreditam que a crise financeira provavelmente se tornará permanente.

Até por isso os especialistas em segurança corporativa às companhias pensarem em uma alternativa que seja viável aos cofres dessas pequenas empresas, de modo que satisfaçam os requisitos – ao menos básicos – para mitigar a exposição a riscos desnecessários. 

Ademais, a recomendação da Kaspersky aos pequenos negócios é: jamais instalar programas falsos ou cracks, porque esse tipo de recurso quebra a proteção existente no software original e expõe máquinas a golpes online como consequência.

O Panorama de Ameaças de 2021 mostrou que esses são os principais motivos de infecções por vírus no Brasil.

A empresa ressalta, ainda, que opção alternativa pode oferecer a percepção de economia momentaneamente para alguns, mas é uma escolha que pode sair mais cara do que o investimento em opções oficiais de segurança, resultando em perdas financeiras e de reputação.

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Risco do retorno ao trabalho presencial

Ainda nesta linha de segurança das informações das empresas, uma pesquisa feita pelo Centro Nacional de Cibersegurança do Reino Unido mostrou que a volta ao trabalho com o chamado BYOD, ou simplesmente “Traga seu Próprio Dispositivo” – prática muito comum em diversas empresas ao redor do mundo – pode aumentar os riscos de ataques cibernéticos. (Clique aqui para saber mais sobre o relatório.)

O Brasil já é o 5° país mais afetado com ataques cibernéticos realizados em 2021, com 9,1 milhão de registros, segundo o relatório de Ameaças Cibernéticas da SonicWall.

Créditos imagem principal: CEPTAP/Shutterstock

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Tamires Ferreira
Redator(a)

Tamires Ferreira é jornalista formada pela Fiam-Faam e tem como experiência a produção em TV, sites e redes sociais, além de reportagens especiais. Atualmente é redatora de Hard News no Olhar Digital.

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Tissiane Vicentin é redator(a) no Olhar Digital