Tim Cook, CEO da Apple, confirmou nesta terça-feira (9) que parte do seu portfólio pessoal de investimentos é composto por criptomoedas. Contudo, diferente de outras big techs, o executivo não planeja incorporar bitcoins e outros criptoativos nas apostas de mercado da empresa de Cupertino.

A declaração foi feita no DealBook Online Summit. Em sua fala, Cook fez questão de indicar que não pretende usar parte da receita da Apple para investir em criptomoedas.

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Outra afirmação desanimadora para os fãs dos ativos digitais foi que a companhia também não aceitará pagamento em cripto por produtos, pelo menos não a curto prazo. “Não é algo que temos planos imediatos para fazer”, disse.

Fachada de uma Apple Store; Tim Cook investe em criptomoedas, mas não quer associar criptoativos a Apple.
Apple não pretende adotar criptomoedas como forma de pagamento. Imagem: Vividrange/Shutterstock

Quando questionado sobre o investimento em bitcoin, o CEO revelou que “já faz um tempo” que está interessado em criptomoedas. “Estive pesquisando… acho que é interessante”, acrescentou. Essa é a primeira vez que o CEO assume uma posição pública sobre esse tipo de investimento.

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Via: Coin Telegraph

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Apple deixou a desejar no balanço trimestral

Vale lembrar que a marca da Maçã ocupa atualmente a segunda posição no ranking de empresa mais valiosa do mercado, atrás de sua principal rival, a Microsoft. 

Isso ocorreu pois os lucros da Apple, segundo o balanço divulgado pela empresa para o terceiro trimestre de 2021, deixaram os analistas de Wall Street surpresos.

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O mercado esperava que a companhia apresentasse um dos maiores lucros de todos os tempos, o que não aconteceu.

De acordo com Tim Cook, o problema que mais impactou os resultados foram as limitações impostas aos produtos da empresa. “Tivemos um desempenho muito forte apesar das restrições de fornecimento maiores do que o esperado”.

“As restrições de fornecimento foram impulsionadas pela escassez de chips em toda a indústria, sobre a qual muito se falou, e interrupções de fabricação relacionadas ao COVID no Sudeste Asiático”, explicou.

Apesar de não atingir as expectativas, a Apple viu sua receita geral crescer 29% impulsionada pelas vendas de iPhones, que saltaram 47% ano a ano, segundo o relatório fiscal.

Créditos da imagem principal: John Gress Media Inc/Shutterstock

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