A Agência de Saúde da União Europeia soltou um comunicado nesta quarta-feira (24) pedindo que os estados membros do bloco ajam “com urgência” para controlar a nova onda da Covid-19 que está chegando à Europa.

A região é a mais atingida pelo vírus no mundo atualmente, com quase 30 mil mortes na semana passada e mais de 2,5 milhões de novos casos da doença. Os números seguem aumentando, principalmente em países com taxas de vacinação mais baixas.

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Segundo o Centro Europeu para Prevenção e Controle de Doenças (ECDC) “a carga potencial da doença na UE da variante Delta será muito alta em dezembro e janeiro, a menos que as medidas de saúde pública sejam aplicadas agora em combinação com os esforços contínuos para aumentar a absorção da vacina na população total”.

Europa contra a Covid-19

A Áustria já voltou ao lockdown, é esperado que outros países do bloco retornem ao isolamento caso a situação não seja controlada em breve. Menos de 70% da população geral da UE e do Espaço Econômico Europeu foram totalmente vacinados.

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“Isso deixa uma grande lacuna de vacinação que não pode ser superada rapidamente e dá amplo espaço para o vírus se espalhar”, disse o ECDC. “Precisamos nos concentrar urgentemente em fechar essa lacuna de imunidade, oferecer doses de reforço a todos os adultos e reintroduzir medidas não farmacêuticas”, completou ainda.

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Apesar de cerca de 67,7% da população da União Europeia estar vacinada contra a Covid-19, existe uma discrepância muito grande entre países. Enquanto Portugal, por exemplo, está com 86% de vacinados, a Bulgária não chega a 25%.

“Para conviver com este vírus e continuar com o nosso dia a dia, precisamos ir além da vacina. Isto significa receber as doses padrão [da vacina] e um reforço, se necessário, mas também incorporar medidas preventivas nas nossas rotinas”, disse o diretor regional da OMS Europa, Hans Kluge, em um anúncio divulgado na terça-feira (23). 

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A OMS prevê que 49 países da Europa e da  Ásia Central correm risco de uma sobrecarga extrema no sistema hospitalar, o que pode elevar ainda mais os óbitos por Covid-19. Por isso, o diretor aponta que ainda é necessário o uso de máscaras e o distanciamento social. 

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