Como dizem por aí, a vida imita a arte, e no caso da série sul-coreana ‘Round 6’, da Netflix, os fãs levaram a sério – e muito – a representação dos jogos. Segundo o CNET, um canal do YouTube lançou uma competição idêntica a da série, claro que, sem as mortes, mas com um prêmio em dinheiro, o que está chamando atenção na internet.

O vídeo, que já acumula 4 milhões de visualizações, foi publicado na quarta-feira (24) pelo canal MrBeast. A conta já possuia um conteúdo voltado para jogos e prêmios e decidiu fazer o que uma grande maioria dos fãs do ‘Batatinha Frita 1, 2, 3’ tem vontade: participar dos jogos infantis – e mortais, no caso da série.

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Assim como em ‘Round 6’ (Squid Game, na versão americana), o jogo apresentado pelo canal possui 456 jogadores, sendo esse também o valor do prêmio em dólares (U$ 456 mil). Os participantes, que são pessoas reais, usam o mesmo uniforme verde como da produção original, bem como os guardas, que também mantém a tradicional roupa vermelha com capuz.

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Vale destacar que, apesar de se tratar de uma ficção com toque de bom humor e crítica social, as brincadeiras e roupas se tornaram febre e a influência de ‘Round 6’ em alguns fãs trouxe aspectos negativos, como crianças se machucando em playgrounds na tentativa de imitar os desafios.

Confira abaixo!

O fenômeno é muito parecido com o efeito que “La Casa de Papel” causou – com pessoas planejando ou tentando grandes e cinematográficos assaltos a bancos – bem como com o jogo de videogame Grand Theft Auto (GTA) – que, na época, levou pessoas a tentarem assaltar carros fortes etc.

Contudo, no caso de ‘Round 6’ sobrou até para o mercado de criptomoedas, que sofreu com golpistas usando ativos da moeda digital inspirada na série – sim! Criaram uma criptomoeda chamada ‘Squid’ por causa da produção.

Servindo ainda de justificativa para ser uma série recomendada apenas para pessoas acima de 16 anos, uma pesquisa realizada com espectadores de 26 a 45 anos mostrou que 14% dos brasileiros que assistiram a série se sentiram mal ou tiveram pesadelos após ver a produção. No entanto, o levantamento também apontou que 25,3% se arriscariam em busca da estabilidade financeira oferecida e 6,7% topariam participar de um jogo igual na vida real.

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