O epidemiologista, pesquisador e ex-reitor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) Pedro Curi Hallal tuitou, nesta segunda-feira (29), que “evidências preliminares sugerem” que a Ômicron é menos agressiva que outras variantes, como a Delta, por exemplo.

“Mais notícias (agora boas) sobre a variante Ômicron. Evidências PRELIMINARES sugerem que ela é MENOS agressiva do que as versões anteriores do vírus. O que isso significa? Apesas de ela se espalhar mais rápido, ela tende a causar infecções mais leves”, escreveu Hallal.

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Vale ressaltar, porém, que os estudos estão em fases preliminares.

https://twitter.com/PedroHallal/status/1464986588270587905

O post de Hallal vai de encontro ao que Angelique Coetzee, presidente da Associação Médica da África do Sul, disse sobre a Ômicron.

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Segundo a médica sul-africana que já tratou cerca de trinta pacientes com a nova variante, os pacientes que contraíram a nova cepa do vírus apresentam apenas “sintomas leves” e que, por enquanto, estão passando pelo período de recuperação sem precisar da internação.

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Durante os últimos dez dias, Coetzee recebeu pacientes infectados pela Covid-19, mas com sintomas incomuns. “O que os levou a me consultar foi um grande cansaço”, disse ela à AFP.

Ômicron: Tudo o que você precisa saber sobre a nova variante da Covid-19

De acordo com a OMS, a variante Ômicron da Covid-19 mostra um risco global “classificado como altíssimo”. Apesar disso, o órgão adverte que ainda não é possível mensurar o perigo que a cepa representa e que ainda não há mortes confirmadas por ela. “Até o momento não se registrou nenhuma morte associada à variante Ômicron”, disse o órgão.PUBLICIDADE

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Ainda assim, pelo alto grau de mutação da variante, há preocupação que ela escape da imunidade. “Dadas as mutações que podem conferir potencial de escape à imunidade e possível vantagem na transmissibilidade, o potencial de uma onda futura do Ômicron em nível global é alto”, completa a nota técnica.

Para saber tudo sobre a nova variante, acesse a reportagem do Olhar Digital.

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