O Facebook suspendeu as restrições a postagens elogiosas a Kyle Rittenhouse ou às buscas pelo nome do estadunidense na rede social. A decisão vem depois que Rittenhouse foi absolvido de todas as acusações de homicídio contra duas pessoas durante um protesto contra a violência policial em Kenosha, no Wisconsin.
O Facebook removeu as contas de Rittenhouse já em 2020, poucos dias depois do tiroteio em Kenosha. Na ocasião, a rede social também declarou que removeria qualquer elogio ou postagens de em apoio ao atirador na rede social. Por fim, as buscas pelo nome Kyle Rittenhouse também foram publicadas.
“Após o veredito em Kenosha, revogamos as restrições que tínhamos em vigor que limitavam os resultados da pesquisa de retornar conteúdo relacionado a termos-chave, incluindo Kyle Rittenhouse”, declarou o porta-voz da Meta, empresa-mãe do Facebook, Andy Stone, ao The Washington Post.
Rittenhouse poderá voltar ao Facebook
Rittenhouse também foi autorizado a manter uma conta no Facebook, seja criando uma nova conta ou pedindo para que seu perfil antigo seja restaurado. Contudo, Stone garantiu que a rede social seguirá removendo todos os conteúdos que celebrarem a morte dos indivíduos assassinados em Kenosha.
O caso de Kyle Rittenhouse se tornou bastante polêmico e fez com que os conservadores voltassem suas baterias para o Facebook e outras empresas de mídia social. Segundo essas pessoas, as redes sociais teriam “pré-julgado” o atirador, que, de acordo com eles, agiu em legítima defesa.
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De acordo com o senador republicano do estado do Missouri, Josh Hawley, um crítico ferrenho do Facebook e de outras gigantes da internet, declarou no mês passado que as big techs: “decidiram sobre este caso meses atrás, tentaram negar a Kyle Rittenhouse a presunção de inocência e censurou aqueles que discordaram”
Via: The Washington Post
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