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Jonathan McDowell, que trabalha no Centro de Astrofísica da Universidade de Harvard, corrigiu um tuíte publicado por Elon Musk no último sábado (4). “Meu carro está orbitando Marte”, afirmou o fundador, CEO e CTO da SpaceX, ao citar o Tesla Roadster enviado ao espaço em 2018.
“Bem, não. Ele está orbitando o Sol e, ocasionalmente, passa pela órbita de Marte. Não é a mesma coisa”, respondeu McDowell na rede social.
O carro foi usado como uma carga de teste no primeiro lançamento do foguete Falcon Heavy. A iniciativa visou ressaltar o potencial do foguete de transportar objetos para o espaço profundo.
A primeira aproximação de Marte feita pelo veículo e seu passageiro, o manequim Starman, aconteceu em outubro de 2020. “Starman, visto pela última vez saindo da Terra, fez sua primeira aproximação com Marte hoje – a 0,05 unidades astronômicas, ou menos de 5 milhões de milhas, do planeta vermelho”, disse a SpaceX, na época, em publicação no Twitter.
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Pessoas que responderam o tuíte de Musk neste sábado (4) disseram estar preocupadas com a possibilidade de o Roadster cair em Marte ou na Terra. A ciência, no entanto, aponta que há apenas 6% de chance de o carro cair em qualquer um dos planetas nos próximos um milhão de anos. No caso da Terra, o veículo queimaria ao reentrar em noss atmosfera.
“Determinamos os parâmetros orbitais logo após o lançamento. As leis de Kepler nos permitem propagá-las até os dias atuais”, explicou Jonathan McDowell.
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