O vulcão Cumbre Vieja, localizado na ilha de La Palma (Ilhas Canárias), completou 85 dias de atividade intensa, confirmando previsões feitas por especialistas em geologia feitas em setembro deste ano.

A duração configura um recorde para as Ilhas Canárias, já que o Cumbre Vieja superou em um dia o tempo de atividade vulcânica ininterrupta do vulcão Tehuya, que entrou em erupção em 1585 e durou 84 dias.

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Desde que começou, em 19 de setembro de 2021, a erupção do Cumbre Vieja vem há 85 dias destruindo vegetação, edifícios, alavancando a evacuação de pessoas e, ainda sem sinal de desacelerar, entrou em contato com a água do mar, onde reações químicas podem trazer diversos problemas respiratórios às pessoas.

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Desde então, segundo os dados oficiais divulgados pelas autoridades espanholas, foram pelo menos 3 mil e o abandono de milhares de lares pelos seus residentes. A atividade vulcânica vinha apresentando altos e baixos, mas no último domingo (12), o vulcão subitamente reacendeu, causando diversas explosões e expelindo mais uma nuvem de cinzas para o céu.

“O vulcão se encontra estável”, disse Mariano Hernández, o representante governamental de mais alto cargo na ilha de La Palma. “O fato é que todos os indicadores primários estão em baixa. Entretanto, os cientistas não sabem exatamente quando ele deve parar de vez”, ele comentou à emissora local RTVE.

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Algumas estimativas divulgadas no passado falavam em três meses, mas agora, diante da proximidade dessa marca, é provável que esse número seja revisto. Entre sábado (11) e domingo, foram registrados 24 terremotos de baixa escala – imperceptíveis para os habitantes – na região do vulcão.

Apesar de tudo, o governo parece ter uma percepção otimista: segundo comunicados ao longo dos últimos meses, a maior parte da área coberta pelos rios de lava consistem de zonas agrárias.

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