Na manhã desta quarta-feira (15) o bitcoin, enfim, começou a dar sinais de recuperação. Pelo menos é o que apontam algumas plataformas de monitoração de preços de criptomoedas — vale lembrar que em um dia, o ativo digital mais valioso do mercado caiu quase 20%, seu pior resultado desde maio deste ano.
Segundo a CoinGecko, por exemplo, o bitcoin (mesmo com queda semanal na casa de 4,5%) vale US$ 48.354. No Brasil, segundo o Índice do Mercado Bitcoin, a criptomoeda vale R$ 274.806,09.
A mudança positiva foi notada nesta terça (14), e foi impulsionada principalmente pelo avanço da inflação nos EUA. Um fator que motivou o mercado a apostar novamente no bitcoin, que, segundo os analistas, é um ativo cuja característica é ser uma espécie de “protetor” contra a inflação (mesmo com a sua volatilidade).
Ainda assim, o portal CoinDesk sugere que a maré do bitcoin pode mudar, já que o Banco Central dos Estadou Unidos, o FED (Federal Reserve), pode intervir a qualquer momento para conter o salto na inflação, mudando mais uma vez o foco do mercado e impactando no preço do bitcoin.
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Dogecoin cai após ‘efeito Musk’
Os tuítes do bilionário Elon Musk costumam influenciar na cotação da “meme coin”, e dessa vez não foi diferente. Na manhã desta terça-feira (14), o CEO da Tesla anunciou no microblog que a montadora começará a aceitar pagamentos em dogecoin para a compra de produtos de merchandising, como brindes e camisetas.
A mensagem do dono da Tesla impulsionou o dogecoion e o ativo digital disparou cerca de 33%. Contudo, o efeito parece que não durou muito. Nas últimas 24 horas, o criptoativo já acumula queda de quase 15% e atualmente vale US$ 0,180070, segundo a CoinGecko.
Imagem principal: rzoze19/Shutterstock
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