Para reforçar o combate às emissões de carbono e conter as mudanças climáticas, o bilionário Bill Gates adotou uma estratégia pessoal de investir parte de sua fortuna em diversos projetos inovadores.

Dessa vez, em um dos seus investimentos mais recentes, o cofundador da Microsoft injetou US$ 10 milhões (R$ 56,35 milhões na cotação atual) na Mangrove Lithium, uma startup canadense do setor energético sediada na cidade de Vancouver.

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Algumas diferenças notáveis neste novo aporte de Gates são: a empresa possui apenas 7 funcionários em seu quadro, ganho nulo em receita e nenhum cliente.

Contudo, existe um motivo para a nova aposta do filantropo. O que despertou o seu interesse foi uma tecnologia criada pela startup que pode converter lítio bruto.

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Nos últimos anos, a Mangrove desenvolveu uma plataforma própria que usa fluxos de reciclagem de baterias para produzir hidróxido e carbonato de lítio de maneira mais econômica. 

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Gates acredita que essa tecnologia tem um grande potencial para revolucionar o mercado de carros elétricos, por exemplo, que atualmente ainda depende das baterias de íon-lítio por conta de sua durabilidade extra e do carregamento mais rápido.

Por ora, vale ressaltar que a Mangrove ainda opera em uma pequena fábrica na sua cidade natal. Entretanto, com o novo aporte financeiro, a expectativa é de que a startup aumente a sua capacidade de operação com uma nova instalação em escala industrial.

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Bill Gates também vai investir US$ 1 bilhão em tecnologia limpa

Bill Gates também vai investir US$ 1 bilhão em tecnologia limpa
Imagem: Felix Busse/Shutterstock

Uma parceria firmada este ano entre a Comissão Europeia e o ‘Breakthrough Energy’, um fundo de financiamento de Gates, prevê investimentos na casa de US$ 1 bilhão em diversos projetos envolvendo tecnologia limpa e energia sustentável entre os anos de 2022 até 2026.

O objetivo é investir em iniciativas que valorizam quatro pilares: o hidrogênio verde, combustíveis de aviação sustentáveis, captura direta de ar e armazenamento de energia de longa duração, o que pode tornar as tecnologias limpas mais competitivas em relação aquelas que ainda dependem de combustíveis fósseis.

Imagem princip: Frederic Legrand – COMEO / Shutterstock

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