Até o fim de 2022, a Tesla deverá dobrar a sua produção e atingir 2 milhões de carros fabricados. A estimativa é de Dan Ives, analista da consultoria financeira Wedbush e um dos mais renomados na área de tecnologia em Wall Street.

Segundo Ives, esse crescimento ocorrerá devido a um “problema de luxo” da montadora americana: o aumento da demanda externa. O crescimento, porém, depende da capacidade da Tesla liberar a produção nas gigafábricas de Berlim, na Alemanha, e Austin, no Texas (EUA). Atualmente, a montadora americana conta com uma produção de cerca de um milhão de automóveis por ano — este, vale lembrar, não é o número fechado de 2021.

“Embora os obstáculos logísticos representem um custo a curto prazo, acreditamos que a Tesla tenha o potencial de expandir ainda mais seu perfil automotivo e sua lucratividade nos próximos 12 a 18 meses”, disse Ives, em mensagem aos seus clientes da Bolsa. “Especialmente com carros com maior margem [de lucro] sendo vendidos e produzidos na China.”

Xangai quer fechar o ano com 500 mil unidades

Até o fim do ano, aliás, a gigafábrica da Tesla em Xangai pretende atingir um total de 500 mil unidades produzidas. Este, pelo menos, é o plano da vice-presidente de relações globais, Grace Tao, que abordou o ponto recentemente em um encontro do think tank de carros elétricos China EV100.

publicidade

Poucos dias após o Natal, a fábrica na China inclusive parece não ter perdido o ritmo de produção. Um vídeo publicado pelo operador de drones WuWa no Twitter mostra a planta funcionando na véspera do feriado e liberando 14 unidades do Tesla Model 3 em um espaço de dez minutos. Somente no mês passado, a planta chinesa foi capaz de montar 56.965 carros.

Além de Xangai, a Tesla conta, por enquanto, com as fábricas em Fremont (Califórnia) e Storey County (Nevada) para atingir a almejada produção de 2 milhões de carros em 2022. A planta em Austin deve começar a funcionar a qualquer momento; já a de Berlim enfrenta problemas ambientais para entrar em operação.

Via Electrek

Imagem: Christopher Lyzcen/Shutterstock

Leia mais:

Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube? Inscreva-se no nosso canal!