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À medida que se afasta da Terra, o Cometa Leonard vem se tornando menos brilhante, mas cada vez mais espetacular. O motivo é que ele ainda está se aproximando do Sol e, por isso, seu material volátil como gelo e gases congelados ficam mais expostos ao calor e sublimam (se tornam gases) mais facilmente. Isso faz com que sua coma e cauda se tornem maiores e mais brilhantes.
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Sim. Na verdade ele está se tornando mais brilhante, mas como está se afastando da Terra, seu brilho parece diminuir para nós, de forma que já está difícil de vê-lo a olho nu. Mas aqueles que têm câmeras e equipamentos adequados para astrofotografia, e que estão com céu limpo no início da noite, estão aproveitando a oportunidade para registrar esse espetacular cometa.
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O cometa do Natal
Muita gente, inclusive, aproveitou a noite de Natal para fotografar o Cometa Leonard. Essas pessoas receberam um belo presente dos céus: o cometa passou por um aumento súbito de brilho naquela noite, provavelmente por ação dos ventos solares. E isso gerou imagens estonteantes.


O constante bombardeio de ventos solares está alterando o Cometa Leonard de forma espetacular, gerando uma cauda magnífica e extensa. Na imagem abaixo, composta por um mosaico de duas imagens sobrepostas, o astrônomo Rob Kaufman mediu a extensão de 30 graus de arco, o equivalente a 1/6 da extensão da abóbada celeste.

Esta cauda ainda é muito tênue, só é percebida em fotografias de longa exposição, mas tem muita gente pegando carona nessa cauda de cometa para fazer imagens espetaculares do Leonard. Confira mais algumas fotos:








O cometa Leonard estará visível por mais alguns dias. Aqui no Brasil, para observá-lo você deve olhar para a região oeste, quando o Sol estiver se pondo. Procure por Vênus, a estrela mais próxima no horizonte, na direção oeste. Um aplicativo no celular, como o Sky Map ou o Stellarium, pode ajudá-lo a se localizar.

A partir do dia 04 de janeiro a Lua volta a atrapalhar a visualização do cometa. Também a partir desta data ficará cada vez mais difícil observá-lo porque ele vai baixando no céu e retornando ao hemisfério Norte.
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