As pequenas e médias empresas faturaram mais de R$ 2,3 bilhões com as vendas online no ano passado. O valor é 77% maior em comparação ao mesmo período de 2020, quando foram registrados no balanço anual R$ 1,3 bilhão. Os dados integram um levantamento do NuvemCommerce, que faz análise especializada em e-commerce brasileiro. Em sua sétima edição, o estudo fez um panorama do e-commerce durante o segundo ano da pandemia no país, demonstrando que a internet se consolidou na venda de produtos e serviços. 

Mercado em plena ascensão 

2021 foi o melhor ano do comércio eletrônico no Brasil, principalmente por conta da necessidade de isolamento social imposta pela pandemia de Covid-19. Segundo o estudo, 5 milhões de brasileiros compraram pela primeira vez na internet. Além disso, a pesquisa também traçou as principais tendências do consumo para este ano. 

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“O ano passado apresentou desafios para toda a economia, especialmente para os pequenos e médios negócios. O comércio enfrentou um período de incertezas sobre a maneira de operação e, por isso, a combinação dos meios físico e virtual esteve relevante como nunca. Se, de um lado, houve desafios no cenário econômico, com alta da inflação e dificuldade de crescimento do país; de outro, pequenas e médias empresas conseguiram expandir seus negócios no digital. Em 2021, ter uma loja online deixou de ser uma alternativa e passou a ser uma condição fundamental para as PMEs”, afirmou Alejandro Vázquez, CCO e cofundador da Nuvemshop, proprietária da NuvemCommerce.

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Setor de moda foi o que teve maior destaque nas vendas online das pequenas e médias empresas ao longo de 2021, segundo a pesquisa. Imagem: shutterstock

Números da pesquisa 

Em 2021, as pequenas e médias empresas venderam 44,5 milhões de produtos, o que representa um aumento de 59% em comparação com 2020. O balanço mostra que foram comercializados 85 produtos por minuto. 

O aumento também esteve presente no volume de pedidos, atingindo 10,5 milhões e o ticket médio foi de R$ 219,47, o que representa aumento de 4% em relação a 2020, quando ficou em R$ 211,04.  

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Em ambos os anos, o mês que registrou as maiores vendas foi novembro, muito influenciado pela Black Friday e também pela proximidade com o Natal. O dia das Mães também teve uma porcentagem considerável, atingindo 26,5%. 

“Depois do salto do e-commerce no primeiro ano de isolamento social, que acelerou a transformação digital do varejo, tínhamos uma expectativa de crescimento mais sutil para 2021. De fato, nossa pesquisa apontou que alguns lojistas sentiram na pele a dor do crescimento e inclusive observaram redução nas vendas online, como consequência da retomada das lojas físicas. Contudo, o setor como um todo registrou um importante aumento, inclusive além do que era esperado para o varejo tradicional no ano”, disse Guilherme Pedroso, Country Manager da Nuvemshop no Brasil.

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Setores de destaque

Entre os segmentos que tiveram mais destaque estão moda, saúde e beleza, acessórios, eletrônicos, casa e jardim. Os estados que mais faturaram foram São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Ceará e Paraná.   

A maior parte dos pagamentos aconteceu por meio de cartões de crédito, mas o PIX teve uma participação considerável, superando os boletos. 

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