Conforme o estabelecido pela Anatel, o chamado 5G “puro” (ou standalone) chega às capitais brasileiras até o fim de julho de 2022. Uma notícia que não é tão animadora é que estimativas das operadoras indicam que os planos pós-pagos vão custar em média R$ 250 mensais ao consumidor, a mesma faixa de preço praticada no exterior.
A expectativa é que a adoção gradual do serviço ajude a melhorar pelo menos o preço dos aparelhos e dos chips SIM compatíveis com a tecnologia. Outro percalço que também deve ser superado antes da popularização do serviço no país.
Em número de acessos, as estimativas indicam algo em torno de 500 milhões para os próximos três anos, considerando clientes residenciais e empresas. Enquanto não ganha força em todo o território nacional, o plano das operadoras é oferecer aos clientes o chamado 5G DSS, uma espécie de 4G “turbinado”.
O padrão funciona por meio das mesmas frequências do 4G, no entanto, consegue atingir velocidades mais altas. Em casos como esse, pelo menos em tese, os preços devem continuar no mesmo patamar dos praticados atualmente.
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Antes do avanço da tecnologia, as operadoras terão papel relevante para conter esse impacto do 5G no bolso dos clientes. Para a Claro e a Vivo, duas gigantes do setor de telecomunicações, a oferta inicial do 5G, que ocorrerá principalmente no meio corporativo, possibilitará que os planos cheguem a preços mais baixos.
Por fim, segundo um levantamento da consultoria Omni, o avanço da tecnologia de rede móvel pode gerar R$ 6,5 trilhões para o Brasil até 2030, no entanto, também depende de nova infraestrutura para funcionar. Juntas, Tim, Vivo e Claro — as novas proprietárias da Oi — devem investir cerca de R$ 150 bilhões em redes 5G pelos próximos oito anos (além disso, R$ 40 bilhões são previstos pela Anatel para expandir a oferta do 4G para todo o território nacional).
Via: Folha
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