O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, declarou que o pior da pandemia da Covid-19 deve passar ainda em 2022. Porém, para que esse cenário positivo se confirme, é necessário o cumprimento de uma condição: que 70% da população mundial seja vacinada.

Segundo Adhanom, a expectativa do órgão é que o pior da pandemia passe até o final do ano, contanto que 70% da população mundial esteja completamente vacinada entre os meses de junho e julho. A declaração do diretor foi dada durante uma visita a fábricas de vacina contra a Covid-19 na África do Sul.

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Uma outra visão

Porém, mais cedo, a cientista-chefe da OMS, Soumya Swaminathan, deu uma declaração um pouco mais pessimista (ou realista?). Segundo ela, mesmo depois de dois anos, o mundo ainda está muito longe de ver um fim para o pior da pandemia da Covid-19.

“Vimos o vírus evoluir, sofrer mutações, por isso sabemos que haverá mais variantes preocupantes, portanto, não estamos no fim da pandemia”, declarou Swaminathan. Assim como Tedros, a especialista também está visitando fábricas de imunizantes na África do Sul.

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Há algumas semanas, o diretor-geral da OMS pede que os países membros da organização acelerem ao máximo a distribuição de vacinas para países pobres. Para ele, sem a imunização de 70% da população, o pior da pandemia não será deixado para trás.

Metas não foram batidas

Mundo não atingiu a meta de 40% da população vacinada até o final de 2021. Imagem: MDV Edwards – Shutterstock

Também nesta sexta-feira (11), o etíope disse que a comunidade internacional não está pronta para uma outra pandemia. Vale lembrar que mais da metade dos países membros da OMS não conseguiram alcançar a meta para 2021, que era ter pelo menos 40% da população totalmente vacinada.

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No Brasil, 80,4% da população já recebeu pelo menos uma dose da vacina contra a Covid-19. 70,8% estão com o primeiro ciclo vacinal completo, ou seja, receberam as duas doses ou a dose única da Janssem. Além disso, 25,3% já receberam a dose de reforço da vacina.

Via: O Globo e Folha de S. Paulo

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