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Apesar de nenhum estudo ainda ter sido publicado oficialmente, informações apontam que os primeiros testes com a vacina da Moderna contra a variante ômicron do vírus da Covid-19 não foram muito animadores. Por enquanto, os ensaios foram realizados apenas em modelos animais.
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Os macacos rhesus que participaram do estudo já haviam sido vacinados dez meses antes, eles foram divididos em dois grupos distintos. O primeiro recebeu uma terceira dose da vacina convencional da Moderna, a mRNA-123, enquanto a outra metade recebeu uma nova, a mRNA-Ômicron.
Vacina convencional foi mais efetiva
Amostras de sangue coletadas dos primatas foram coletadas depois de duas semanas para medir a quantidade de anticorpos neutralizantes. Para surpresa dos pesquisadores, as amostras demonstraram que a vacina convencional foi mais eficaz que o imunizante específico para a ômicron no combate à variante.
Isso significa que a nova vacina não alcançou seu objetivo principal, que era combater melhor a variante ômicron. Caso esse mesmo resultado seja observado nos testes em humanos, a vacina da moderna contra a variante ômicron não terá utilidade no mundo real e não será produzida.
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Neste caso, ao invés de uma nova vacina específica contra a ômicron, o ideal é que seja aplicada uma terceira dose da vacina convencional da Moderna, a mRNA-123. Porém, estes resultados são muito preliminares e ainda precisam de novos testes para serem confirmados.
Outras vacinas estão em desenvolvimento

Além disso, os estudos com a vacina da Moderna contra a ômicron ainda estão sendo feitos em modelos animais, não em humanos. Os testes de fase 3 já estão sendo realizados, mas nem sequer os resultados preliminares foram divulgados.
Outras vacinas, como a CoronaVac, já tiveram alguns resultados positivos em testes preliminares no combate à variante. Outras fabricantes, como a Pfizer, também estão em desenvolvimento e podem não passar por intercorrências parecidas com a do imunizante da moderna.
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